Em particular, o Volume III.2 - A Malha Rodoviária Atual do PDRSC apresenta vários mapas relevantes (figuras 1.1, 1.2, 5.4 a 5.12). Comparando com o mapa do DNIT, a classificação funcional também se aproxima dessa última correlação entre classe funcional e uma combinação de jurisdição e situação (pavimentação), com duas diferenças: a pavimentação tende a afetar também a classificação das vias estaduais, e parece não haver uma classificação oficial para acessos e ligações. Uma comparação da classificação funcional, do VDM (volume de tráfego, disponível para alguns estados: SP, MG, SC, RS) e do material de superfície usando os dados do DEINFRA/SC:
Me parece que o VDM está bastante correlacionado com a situação da via (duplicada, pavimentada, implantada ou leito natural), como era esperado.
Logo após a figura 1.2, o documento segue listando as razões que caracterizam o nível funcional mais alto, que pode ser resumido da seguinte forma:
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liga pólos de geração e atração (na literatura, pólos geradores de tráfego): cidades grandes, portos, pólos econômicos, regiões industrializadas
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liga fronteiras entre si ou a esses pólos
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corta o estado numa direção
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é extensa
Isso explicaria por que as rodovias de ligação e de acesso estão mais correlacionadas com os níveis mais baixos da classificação em MG. Também explicaria por que o resultado da classificação por melhores rotas parece coerente, já que municípios populosos próximos são pólos geradores de tráfego.