Votação da proposta Trunk para 5 rodovias federais

Acho boa a ideia.
Tendo um mapa UMap no estilo dos Argentinos também pode facilitar visualizar e testar as possibilidades fora do OSM:

https://umap.openstreetmap.fr/es/map/clasificacion-rutas-troncales-argentina_203099

Vejo que eles consideram também várias possibilidades para as classes (não uma estrutura física única, muito engessada),
e sobretudo consideram o tamanho das cidades a que ligam, no contexto da ideia de "classificação por importância.

https://wiki.openstreetmap.org/wiki/ES:Wikiproyecto_Argentina/V%C3%ADas_de_circulaci%C3%B3n#Clasificaci.C3.B3n_actual

Hm, como exatamente você sugere que sejam tratados os casos em que as duas coisas estão em conflito? Por exemplo, na rota Manaus - Porto Velho? Ou no caso da BR-153 em Passo Fundo?

Sem dúvida, precisamos de verificabilidade. A classificação viária é um dos casos mais emblemáticos de falta de verificabilidade (diz ali no artigo).

Se tiveres alguma sugestão, somos ouvidos. Mas o fluxograma tem o problema fundamental de produzir classificação alternante ao longo da mesma via, isso precisa ser tratado de uma forma tal que não se classifique cada metro da via separadamente.

Totalmente concordo.
Acho que a ideia é por aí.

Acho que isto tem que ficar claro:

A classe de **highways **é pra expressar a “importância” da rota dentro da “malha rodoviária”, como um todo, do País.
**Não **entra aí questão de importância comparada com outros modais, como hidroviário, ferroviário, etc.

Para rankear para roteamento, tem as outras tags. Não misturar as coisas.

Como diz o princípio geral da wiki key:highway em https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:highway :

"The value of the key helps indicate the importance of the highway within the road network (dentro da malha rodoviária) as a whole…"
“The most important roads in a country’s system…”
“The next most important roads in a country’s system…”

Para avaliar a importância, indica, como critério não rígido, não alguma característica rígida “da via em si”, mas “daquilo com que ela se relaciona”, as cidades, o tamanho das cidades:
“Often link towns”… “Often link villages”…
“Often” = geralmente, não de forma rígida.

De todo modo, indica considerar a via **não **como se fosse isolada, mas sua **relação **com cidades, num contexto.

O critério da “população” das cidades pode valer como um “critério primário básico geral”.
Mas podem haver exceções. O tamanho das cidades mais importantes pode variar em regiões do país, por exemplo.

Para as eventuais exceções (que existirão), se pode discutir, ou recorrer a algum “critério adicional extraordinário auxiliar de desempate”.
Tipo: se é uma BR; o volume de tráfego; as outras tags físicas; etc
Isso também pode ajudar a reduzir as discussões somente para os casos de exceções.

Mas o fato de ter exceções não significa que o critério mais geral tenha que ser não-válido. Ele pode tranquilamente continuar valendo, como geral. **
Apenas se recorre a
mais algum outro critério adicional** nos casos de conflitos. Como para desempate.

Eu nunca imaginei que o fluxograma tivesse essa restrição. (Mas eu só uso isso como outra referência quando eu investigar para melhorar a classificação anterior do Uruguai)

Para mim, a mesma rua (se é que chamamos aquela que mantém um nome único em sua rota) não precisa necessariamente ter uma classificação única, porque se você a classificar por características físicas, as características mudam e você tem que mudar a categoria.

É natural que nomes e categorias variem, porque os nomes são determinados em um escritório e as características físicas em outro.

Então a descontinuidade de trunks nesta região provavelmente parece ok pra você. Mas dê uma olhada em outros países, como Inglaterra, Irlanda, Canadá, Austrália, Noruega, Rússia. O mesmo não ocorre.

No caso do Brasil, o mesmo também não ocorre na classificação funcional oficial dos estados que a publicam (como Minas Gerais e Santa Catarina).

Claro que a classificação pode mudar ao longo de uma mesma via, mas é bastante raro ela se alternar várias vezes (pelo menos nos principais mapas comerciais da web). O que ocorre, quando há variação, normalmente é ela ter uma classe mais alta mais ou menos no meio da via e ter gradativamente classes mais baixas nos seus extremos. Mas mais do que isso, as redes viárias de mesma classe costumam estar bem conectadas, mesmo quando há algumas deficiências em trechos curtos.

Sö pra não se perder a referência, acho que o mapa da página 20 da publicação Ligações Rodoviárias e Hidroviárias 2016 do IBGE pode ajudar a eleger as rodovias que fariam parte do sistema trunk do país. Na página 29 o IBGE apresenta um critério interessante: tempo de deslocamento inferior a 6 horas. Na discussão no RS um limite de distância (em km, ou em tempo) foi proposta para limitar os pares de lugares a se considerar na classificação. Esse horário coincide com o limite de condução ininterrupta imposto pela lei 12.619 (“lei do caminhoneiro”). A partir da página 39 o documento também passa a indicar no mapa o que ele chama de eixos rodoviários (referidos no texto como eixos estruturantes), que parece em boa parte com o que seria uma possível malha trunk.