A proposta inicial (começada no Telegram) era discutir quais seriam as principais rodovias, incluindo primary, trunk e motorway. Atualmente, poucas são trunk. Estou propondo elevar boa parte dos trechos para trunk, e não rebaixar. Só acho que temos que ser mais criteriosos ao escolher as mais importantes dentre as importantes. O limite entre trunk e primary ainda não foi definido.
Tens razão. Como eu estava avaliando a região metropolitana a partir de Porto Alegre, acabei deixando fora o trecho citado. Vou incluí-lo.
O movimento não é temporário. É sazonal e permanente. Há uma grande diferença.
Esse trecho tem alguns motivos para não ser incluído: Tem exatamente 10 km (talvez seja o caso de elevar o limite), está todo em área urbana e está desconectado do resto, ao contrário da rota que vai da Freeway até Tramandaí. Além disso, Viamão e Porto Alegre estão conurbadas e é difícil estabelecer uma rota que ligue as duas cidades.
Alguma razão para não incluir na sua metodologia outras cidades com ~200k habitantes ou mais fora do RS? Por exemplo, estão faltando:
Posadas, Argentina (277k), conurbada com Encarnacion, Paraguai (somando juntas 405k), que sugere a inclusão de 294 km BR/RSC-287 de Santa Maria a São Borja
Londrina, PR (553k), Maringá, PR (403k) e Cascavel, PR (316k), que sugerem a inclusão de 157 km da BR-158 de Panambi a Maravilha, SC (também é uma das principais rotas entre Santa Maria e Foz do Iguaçu + Ciudad del Este, que somam 486k)
Foz do Iguaçu, PR (263k), conurbada com Ciudad del Este (somando juntas 486k), que sugere a inclusão de 80 km da BR-386 de Tio Hugo a Sarandi
Novo Hamburgo (239k), que sugere a inclusão de 41 km da BR/RSC-287 de Tabaí a Montenegro e da ERS-240 de Montenegro a Portão
Chapecó, SC (213k), que também sugere a inclusão da BR-386 de Tio Hugo a Sarandi e mais parte da BR-158 próximo a Panambi
Bem lembrado. Vamos considerar ponto a ponto.
O fluxo de veículos dentro de um país é sempre muito maior que entre um país e outro, por uma série de razões. Por isso, faz sentido que o limite de população a considerar ao conectar um país a outro seja maior. A conexão com as principais metrópoles argentinas (Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendoza, San Miguel de Tucumán, La Plata, Mar del Plata, Salta e Santa Fé) passam por Uruguaiana. No Uruguai, a única cidade com população significativa é Montevideo mesmo.
Quanto às cidades brasileiras, é bom inverter a lógica da metodologia para testar como funcionaria em outros estados. As maiores cidades de Santa Catarina são Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Chapecó, Itajaí e Criciúma. Destas, apenas Chapecó não se conecta com Porto Alegre via BR-101, mas via Passo Fundo pela ERS-406/ERS-324.
As principais cidades do Paraná, depois de Curitiba, são Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçú e Colombo. São José dos Pinhais e Colombo ficam na Grande Curitiba. A conexão de Porto Alegre com Londrina e Ponta Grossa é via Torres, e com Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçú é via Chapecó,
Quanto à conexão com as demais cidades, a única com necessidade de rota alternativa seria Santa Maria, usando a BR-158 que passa por Iraí para conectar com as cidades no oeste do Paraná.
Em relação a Novo Hamburgo, foi falha minha, como já mencionei antes.
Considerando agora os dois novos pontos de conexão (Chapecó/SC e Iraí), para garantir a conexão com Porto Alegre é necessário, ainda, adicionar o trecho da BR-386, entre Tio Hugo e Boa Vista das Missões.
Assim, vejo motivo para incluir na lista de trunk os seguintes trechos adicionais:
- BR-158, de Panambi a Iraí
- BR-287, de Montenegro a Tabaí
- BR-386, de Tio Hugo a Boa Vista das Missões
- ERS-240, de Rincão dos Cascalhos a Montenegro
- ERS-324, de Passo Fundo a Gramado dos Loureiros
- ERS-406, de Gramado dos Loureiros ao Rio Uruguai (em direção a Chapecó)
Obrigado pelas observações.