Pessoal, postando aqui pra registro de uma ideia de uma coisa que se veio dando conta:
-a tentativa de acerto das classificações por estados, tentando acertar toda a rede, tem sido difícil, talvez por vários motivos;
-se percebe muita variação quanto a áreas de abrangência mais locais, que geram problemas como de “continuidade” coerente da malha viária:
entre estados; e dentro de uma mesma cidade por vezes.
Parece que há uma falta de referência mais geral que possa ajudar a acertar os “limites” de classificação.
Aplica-se um tempo enorme discutindo várias exceções, fazendo modelos, etc.
E para alguém que chegue em outro momento fica também muito difícil entender todas as discussões, e acertar.
E tentando inclusive discutir todas as infinitas possíveis variedades de “características físicas” para cada uma das 6 principais classes de rodovias.
Hierarquia básica highway:
1ª motorway > 2ª trunk > 3ª primary > 4ª secondary > 5ª tertiary > 6ª unclassified (ponto).
6 classes até é um número razoável para poder encaixar tudo; mesmo assim sempre temos muitas dificuldades;
tirando a motorway que é mais óbvias, ficamos até com 5 alternativas classes)
Pra nós mesmos que temos bastante informação adquirida, ainda acontece de gerar problemas de taggeamento, destaggeamento, retaggeamentos, constantes.
Ou seja, há problema de encontrar uma referência mais simples e acessível a todo mundo.
Um problema pode ser justamente pelo fato de se tentar acertar primeiro estados e malhas locais.
Outro problema é tentar trabalhar numa definição para “todas” as 6 classes de (motorway a unclassified).
Pois quando se integra na malha do Brasil todo, aparecem as dificuldades, as muitas variações, as descontinuidades.
Percebemos isso, por exemplo, na questão da dificuldade do uso da classe trunk no país (vinha sendo muito pouco, se comparado a muitos outros países).
Isso até mesmo ajudou a perceber uma lacuna: parece indicar que temos carência de uma referência mais geral nas classes de “topo” da hierarquia.
Em decorrência, não é de surpreender se temos mais dificuldade ainda nas demais classes. Porque falta um padrão para o limite de topo. Que é mais fácil do que ter um limite para as mais baixas, pois estas tem muito mais variação.
Teríamos que poder ter uma referência de topo, e mais simples, para classificações.
Que cada um (pessoal antigo, ou mais ainda os novos) possa entender de modo mais simples, no aspecto mais geral.
O próprio fato de focar numa tentativa de acertar as estradas topo já ajudaria a ter uma referência do limite para todas as demais classes.
Além do que, as estradas topo são em bem menos quantidade do que o restante da rede toda. Assim como suas eventuais exceções que precisem mais ser discutidas.
Sendo assim, uma proposta é:
Atacando “primeiro” uma tentativa de acertar a malha das “BRs”, “todas” as BRs do país.
Buscar um padrão simples e acessível primeiramente, começando pelas “highways” de classificações de “topo”, o padrão máximo do país:
-trunk > primary > secondary > eventualmente tertiary (talvez, por exemplo, se leito natural mas em uso, etc)…,
-pavimentadas / não pavimentadas …
(Motorway pode ficar de fora, pois já depende exclusivamente de características físicas “um pouco mais” precisas)
-Sem se preocupar no momento em como ficam as classificações locais, estaduais, etc.
(Isso fica pra cada comunidade estadual, ou pra quem quiser, fazer depois oportunamente.).
-Sem focar em determinar como teriam que ser as demais classes mais baixas
(tertiary, unclassified, etc).
Assim também se foca em bem menos quantidades de estradas a discutir, e bem menos exceções, do que todas as estradas do pais, todas as variedades físicas, em todas as classes.
Numa força tarefa relativamente simples, imagino que se poderia acertar toda a rede de BRs, a rede principal do Brasil todo.
E em tempo relativamente acessível.
Se conseguíssemos ter 98% da rede das BRs todas acertadas, isso por si já serviria para ter um padrão de referência, por ser o topo da classificação do país, que indica um limite geral válido, a princípio.
Também diminui a abrangência de discussões de eventuais problemas ou conflitos encontrados, tanto nas BRs quanto nas redes locais, estaduais, etc. Podendo ficar restritas discussões mais às exceções, que são muito menos.
Tratar primeiro da “clasificação das BRs” significa:
tratar da classificação sobretudo no plano de “características de importância”, mais do que simplesmente amarrar
“exclusivamente” por “características físicas”.
O critério de “importância”, que, por sinal, é a base geral da classificação de highway=* no OSM.
Como é o princípio geral na wiki:
https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:highway
Ali vemos que:
tirando as “motorway”, pois estas sim tem classificação “exclusivamente física”,
“todas” as demais classes se baseiam em “características de importância”
(ficando as eventuais “características físicas” para uma adaptação à realidade de em cada país, pois não são absolutas):
highway=trunk: “The most important roads in a country’s system…”
highway=primary: The next most important roads in a country’s system. (Often link larger towns.)
highway=secondary: The next most important roads in a country’s system. (Often link towns.)
highway=tertiary: The next most important roads in a country’s system. (Often link smaller towns and villages)
highway=unclassified: The least most important through roads in a country’s system…
Todas trazem essencialmente uma relação de hierarquia de “importância”, nada indicando exigência de se amarrar irrestritamente a “características físicas”.
Inclusive a característica física sugerida não é da highway em si, mas de “com quem” ela se “relaciona”: com as cidades, suas hierarquias, estas sim “características físicas”, como tamanho de população, etc. Ainda assim, não é por si só determinação absoluta, pois depende do tamanho geral da população do pais. Pode ser adaptado. Por isso colocado entre parênteses, como “sugestão”: “geralmente” ligam tais e tais tipos de cidades… “(Often link larger towns)…(Often link smaller towns and villages)…”.
Por isso, também, a classificação precisa de um olhar no “contexto”, não apenas num trecho de estrada como se esta fosse isolada de tudo. A estrada está num “contexto” de “relação com outras coisas”, e é daí que se pode inferir sua “classificação por importância”.
Ficando no plano de acertar somente as BRs do país, temos a possibilidade de analisar as estradas “top”.
E daí obter um padrão de referência para o limite superior das highways no país.
Tendo um acerto de 98% das BRs, isso já ajuda depois a ter uma referência para trabalhos na rede estadual, municipal, etc.
Imagino que ajudaria muito mais, perto do que temos hoje quando tentamos focar nos problemas e exceções locais sem ter outra referência mais abrangente, e todos os impasses que seguidamente vemos daí decorrer.
Com padrão de referência focado nas classes topo, mais restrito em abrangência, mais simples e acessível, mais definido, e definido comunitariamente para o Brasil todo, o pessoal todo (mapeadores antigos e novos, indiferentemente) já poderia ter então “intuitivamente” uma referência para as demais, pra se guiar nas classificações locais, por exemplo, pra ver onde uma estadual “não” deva ser superior a uma BR, etc.
Ou seja, em resumo, tentar atacar de cima para baixo, acertando primeiro um padrão de referência de todas as BRs, as estradas topo de classificação.
Acham que valeria a pena pensar em atacar as BRs “todas” (e somente as BRs), num propósito de acertar a rede top do país, para uma referência top geral?
Se poderia também eventualmente passar para um novo tópico, com toda bagagem de informações já alcançada e adquirida neste aqui também, todo o reconhecido esforço;
para algo como:
“Proposta de foco na rede de BRs do país, como referência para highways de topo de classificação”.