A ideia é essa. Discutir bem aqui antes de mexer em qualquer coisa.
Avaliando o sistema de classificação atual das vias rurais, acho que o ponto mais fraco é justamente a distinção entre primary e secondary. O critério que foi estabelecido, por falta de um outro melhor, foi a presença ou não de acostamento. Como isso não é algo tão fácil de ser verificado, foi-se mapeando tudo como primary, e acho que essa foi a principal causa da confusão. Agora estamos vendo a necessidade de se definir que algumas rodovias são mais importantes que outras e creio que reformular a distinção entre primary e secondary pode resolver esse problema.
Quanto às definições, creio que as que precisamos no momento são:
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Rodovia duplicada: rodovia pavimentada com, no mínimo, duas faixas em cada sentido.
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Rodovia simples (também chamada de pavimentada): rodovia pavimentada com menos de duas faixas em pelo menos um sentido.
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Rodovia implantada: rodovia não pavimentada.
Pelas definições acima, uma rodovia com terceira pista continua sendo uma rodovia simples, pois ela tem duas pistas num sentido, mas apenas uma no sentido oposto. Ainda, uma rodovia duplicada pode ou não ter canteiro central.
A minha proposta é bastante simples e fácil de mapear, e relaciona a classificação dos mapas do DNIT (e dos mapas estaduais) com as classificações do OSM:
duplicada → motorway ou trunk
pavimentada → primary ou secondary
implantada → tertiary ou unclassified
Resta definir como diferenciar as duas classes de cada categoria do DNIT. Motorway/trunk é fácil: se a rodovia for dividida e sem cruzamentos em nível (ou seja, se o trânsito normal nunca cruza transversalmente a rodovia), é motorway. Caso contrário, é trunk.
A diferenciação entre primary e secondary pode resolver o problema de separar as rodovias pela sua importância. Podem ser definidos critérios para essa diferenciação e a comunidade decidir sobre cada rodovia individualmente. Para facilitar o trabalho, podemos dividir a discussão por estado ou por região, se acharem melhor.
A diferença entre tertiary e unclassified também pode ser discutida. Talvez por importância, talvez classificando como tertiary as que ligam municípios, talvez pela situação física (implantada X leito natural), ou por outro critério a definir.
De qualquer forma, o que estou propondo como orientação geral é dividirmos as 6 classes do OSM entre as 3 classes do DNIT, da forma acima. Acho que isso vai facilitar muito o mapeamento e evitar vários problemas.
Quanto à comunidade internacional, a classificação varia de país para país. Tenho certeza que a classificação acima para o Brasil seria aceita como um critério coerente por outros países.
Em relação à via duplicada ser desenhada duplicada, isso acontece quando ela tem canteiro central, o que não é sempre. Além disso, só se observa a duplicação bem de perto. De longe, só o que se vê é a classe da rodovia.