Votação da proposta Trunk para 5 rodovias federais

Uma coisa que me ocorreu agora a se considerar: acho que o plano diretor de alguns municípios elege um sistema especial de vias arterias que é uma extensão das rodovias/estradas estaduais/federais que chegam na cidade. Nesse caso, pra evitar que o município se torne um buraco na malha viária das rodovias/estradas (como acontece no Waze), faria sentido que esse sistema municipal e eventuais rodovias/estradas de acesso tivessem uma classe superior à das arteriais urbanas. Mas isso temos que analisar com calma, em cada município com classificação oficial.

O DER/PE tem uma lista para os DERs de cada estado, que pode ser bem útil, já que alguns têm nomes diferenciados. A princípio era para ter um mapa do sistema rodoviário de Pernambuco, mas a página de acesso dá erro.

No DER/RJ, no DER/ES, no SEINFRA/BA, no DER/CE e no AGETOP/GO só encontrei mapas rodoviários com a mesma classificação do DNIT combinando jurisprudência e situação. No DER/CE, a única diferença entre federais e estaduais é no estilo do rótulo com o código da rodovia, as cores são indistintas, mas as municipais são distintas. O AGETOP/GO inclui um tipo novo de rodovia estadual, sem definir o que é: ramais. Acredito ser similar às rodovias de acesso ou de ligação.

O DER/SP apresenta as seguintes classes (e interessante que chamam as principais rodovias estaduais de tronco):

  • Estrada Estadual

  • Rodovia Estadual Tronco (Radial / Transversal) [SP-XXX]

  • Rodovia Estadual Transitória (coincidente com uma federal planejada)

  • Rodovia Estadual de Interligação [SPI-XXX/XXX] / Dispositivo [SPD-XXX]

  • Rodovia Estadual de Acesso [SPA-XXX/XXX] / Marginal [SPM-XXX-D, SPM-XXX-E]

O DER/PR em Sistema Rodoviário Estadual em PDF apresenta os seguintes tipos:

  • Rodovia Estadual Radial / Longitudinal / Transversal / Diagonal / de Ligação

  • Rodovia Estadual Coincidente

  • Acesso Estadual

O DER/DF cita o PNV e apresenta os seguintes tipos:

  • Rodovia Distrital Longitudinal / Transversal / Diagonal

  • Rodovia Distrital Radial Interna (a contorno) / de Contorno

  • Rodovia Distrital de Ligação

O DEINFRA/SC possui mapas interessantes mostrando o volume de tráfego de cada rodovia, os pontos de medição do tráfego, e as rodovias municipais que interligam as estaduais. No volume I.1, na página 5, fala-se em segmentos (trechos) dos tipos troncal, travessia urbana e acesso.A página 228 chama as rodovias federais de troncais, o que não exclui a possibilidade de algumas estaduais também serem troncais. A página 10 do volume III.1 repete isso, e a página 79 diz que as rodovias federais são troncais/arteriais e que as rodovias estaduais, rodovias municipais e acessos são trechos coletores/de acesso. A página 398 do volume III.5 apresenta uma hierarquia funcional de SC nas classes primária, secundária e terciária. Na página 33 o texto cita que BRs que eram primárias viraram terciárias após a construção de vias de contorno. Essa variabilidade da classificação a partir de dados que não podemos obter de fontes oficiais nos outros estados seria um problema no OSM. Os mapas oficiais classificam como o DNIT, com uma classe que eu não tinha visto ainda: rodovia federal delegada ao Estado. Acredito que sejam rodovias de jurisdição federal e de administração estadual.

O SINFRA/MT, ao apresentar o sistema rodoviário estadual (SRE), chama de troncal um conjunto de rodovias federais e estaduais, e depois segue tipificando rodovias federais e estaduais, estaduais coincidentes, radiais, longitudinais, transversais, diagonais e de ligação. O mapa oficial segue as classes do DNIT, sem distinguir as troncais, e curiosamente apresenta limiares populacionais diferentes para a hierarquização dos municípios.

No SETRAN/PA, no DETRAN/MS e no DETRAN/AM não achei nem mapas nem classificações oficiais. Não tive tempo ainda de olhar os demais departamentos estaduais.

Tomei por exemplo a Região Metropolitana da Grande Vitória para fazer uma análise superficial, tendo em vista esta nova proposta.

Ao que me parece, o que era assim:

Fica assim:

@LucFreitas Você acha que faz mais sentido ou menos sentido do que o que está no mapa hoje?

Olhando o plano diretor, eu esperaria ver mais arteriais (as vias amarelas no seu desenho) em Serra e Guarapari. Mas vou me concentrar num problema mais específico que acho que é um exemplo da principal causa de discórdia: as estradas estaduais em leito natural ES-477 e ES-388 entre Amarelos, Village do Sol e Barra do Jucu.

Leito natural significa surface=earth, enquanto que implantada significa surface=compacted (em bom estado) ou surface=dirt (em mau estado). O ES tem rodovias (pavimentadas) e estradas em leito natural, mas não vejo no mapa do DNIT nenhuma estrada implantada. Ou seja, o contraste pavimentado/não-pavimentado é bem forte por aí.

Vamos comparar com o Amazonas. As principais estradas lá são todas implantadas ou pavimentadas.

No OSM-Carto não se está pensando em diferenciar os tipos de vias não-pavimentadas. Eu acho que isso poderia justificar a redução da classe, no caso das vias em leito natural, em um grau (primary > secondary, secondary > tertiary, etc.). Então as federais em leito natural seriam primary ao invés de trunk, e as estaduais em leito natural seriam secondary. Nos mapas comerciais do Amazonas, as estradas federais/estaduais em leito natural em geral estão ocultas (mesmo comportamento de diferentes highway=* em diferentes níveis de ampliação), e as estradas federais/estaduais implantadas são mostradas, mudando o estilo visual onde não são pavimentadas (mesmo comportamento do Humanitarian e futuramente do OSM-Carto).

No caso da 388, a parte construída dela em Vila Velha, que inclusive é pavimentada com asfalto, corresponde a uma via arterial classe 0 (a classe mais alta) projetada, e em Guarapari a parte construída corresponde a uma via arterial proposta. As prefeituras de ambos os municípios prevêm que ela se tornará uma arterial, ou seja, futuramente será secundária.

O método das melhores rotas que eu havia proposto classificaria as duas da forma que está hoje: a ES-477 como secundária por ser melhor rota entre place=village - Barro Branco - e place=suburb - Barra do Jucu, e a ES-388 como terciária por ser a melhor rota (provavelmente a única rota) entre os mesmos extremos e place=hamlet - Xuri. Se Xuri não existisse, ela seria unclassified.

O Here.com é particularmente interessante na região da Barra do Jucu porque ele diferencia visualmente as várias combinações de classe x pavimentação, que é o mesmo que a visualização Humanitária do OSM faz e é o que está se discutindo fazer no OSM-Carto.

Eu realmente olhei mais superficialmente a Serra, Cariacica e Guarapari. Quanto a circulação interna na metrópole, no meu ver, representa melhor a hierarquia já definida pelas prefeituras. Entretanto, em Vila Velha, por exemplo, há uma série de vias paralelas a Rod. do Sol, que são classificadas como Arterial Classe 1, o que eu discordo, visto que não se equiparam na estrutura e no uso.

Não sei se é melhor de quem vê “de fora”, ou seja, de quem está atravessando a RMGV. Aí sobram as estradas não pavimentadas (a maioria, quando são, patroladas algumas vezes por ano), estaduais e municipais.

O que está no Here, eu vejo que equivale praticamente às ruas terciárias no OSM da região da Barra do Jucu, salvo uma ou outra exceção.

Me ocorreu agora de comparar o resultado dessa classificação funcional com o mapa do DNIT. A correspondência é apenas aproximada, com a classe funcional primária e a classe rodovia federal coincidindo quase sempre, e a classe funcional secundária e a classe via rural estadual coincidindo com frequência (incluindo alguns trechos em leito natural), e a classe funcional terciária e a classe estrada rural coincidindo muitas vezes, com muita ocorrência do tipo leito natural, mas não só. Por exemplo, a SC-120 (que aparece no DNIT com o seu código antigo SC-457) entre Curitibanos e Lebon Régis é uma rodovia estadual pavimentada classificada funcionalmente como terciária.

Associar as classes funcionais primária, secundária e terciária do DEINFRA/SC a trunk, primary e minimizaria os “erros”, contanto que o tipo leito natural influencie a classe da via (mas não o tipo implantada). Mas teríamos alternâncias na classificação de algumas vias.

Se houver consenso local sobre isso, não vejo razão para não abrir uma exceção. Mas o ideal é documentar no wiki, na página de Vila Velha, justificando para que outros (futuros) mapeadores entendam a diferença e possam, eventualmente, questionar se acharem que devem, sem iniciar uma guerra de edição. Se cada um fizer isso na sua região, podemos também acabar com critérios melhores que se aplicam a todas. O que consta em plano diretor pode ser paper street, no sentido de que a prefeitura “pretende” que essas vias se tornem arteriais classe 1 mas ainda não o são (em estrutura ou em funcionamento, ou ambos). Tem casos assim em PoA também.

É exatamente estes casos. São as vias já existentes, mas planejadas para serem arteriais em função da perspectiva do uso na região e modificações futuras do trânsito, como a implantação de um binário na Rodovia do Sol.

Como a terminologia de classificação do OSM surgiu na Inglaterra, acho que vale a pena considerar o seguinte sobre trunks:

Ou seja, onde os conceitos atuais surgiram:

  • Primárias e trunks são recomendadas para carga pesada, o que no Brasil incluiria as rodovias implantadas onde não houver alternativas pavimentadas

  • Primárias são rotas para destinos primários, ou seja, cidades grandes ou com status especial, o que no Brasil incluiria as rodovias estaduais pavimentadas e não excluiria as implantadas onde não há alternativa pavimentada

  • Trunks podem ser rodovias duplicadas ou de pista simples

  • Trunks são financiadas e mantidas pelo governo nacional, primárias são financiadas pelo governo dos conselhos (geralmente condados, que incluem várias cidades mas costumam ser bem menores do que estados/províncias, que estariam mais próximos do conceito de regiões na Inglaterra)

O que sugeriria que:

  • A distinção entre rodovia federal e estadual realmente não deveria ser muito relevante

  • A distinção entre primária e trunk deveria ser feita idealmente por designação oficial (como é em alguns poucos estados)

  • A falta de pavimentação deveria ser considerada em conjunto com a topologia da malha local

Pode ser mais fácil (gerar menos exceções) declarar quais pavimentadas são importantes ao ponto de não merecerem um rebaixamento de classe, como no caso das BRs que conectam as capitais da região norte do país.

Resolvi procurar por trunks não-pavimentadas pelo mundo usando o Overpass Turbo com a seguinte consulta:


[out:json][timeout:25];
(
  way["highway"="trunk"]["surface"="unpaved"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="compacted"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="fine_gravel"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="gravel"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="pebblestone"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="dirt"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="earth"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="grass"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="grass_paver"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="gravel_turf"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="ground"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="mud"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="sand"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="woodchips"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="snow"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="ice"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="salt"]({{bbox}});
  way["highway"="trunk"]["surface"="clay"]({{bbox}});
);
out body;
>;
out skel qt;

Coisas interessantes que encontrei:

Há outros casos notáveis em países com comunidades sem muito engajamento no OSM e há alguns trechos curtos em vários países (desenvolvidos) com comunidades engajadas.

Repetindo a consulta trocando trunk por primary:

Não sei se leva em conta (me parece que sim) mas acho importante comentar sobre as rodovias estaduais coincidentes, quando de alguma maneira a jurisdição influencia na classificação.

Uma rodovia estadual existente é “coincidente” quando sua diretriz (definida por pontos de passagem) coincide com a diretriz de uma rodovia federal planejada (inexistente). Em outras palavras, a coincidência se dá pelas diretrizes das rodovias e não pela superposição dos trajetos das rodovias, já que o trajeto da estadual existe, enquanto que o dá federal não (caso venha a existir, o trajeto pode ser diferente da estadual, mesmo os pontos de passagem sendo iguais).

Dá pra dizer que as rodovias coincidentes completam a rede rodoviária federal onde, por alguma razão, ela não foi construída ou pelo estado ter construído antes. Daí, quando a classificação envolver a jurisdição da rodovia, as coincidentes podem ser consideradas federais.

(…)

O termo coincidente provoca confusão. Tanto que hoje, geometrias que representam os eixos das rodovias estaduais coincidentes estão incluídos nas relações das rodovias federais com a mesma diretriz. O que, pra mim, gera inconsistência. As geometrias possuem em sua tag ref o código estadual mas, estão numa relação de rodovia federal, não permitindo que se decida qual é a jurisdição da via.

Analisei esse material com calma. O arquivo SREMG201709_FINAL.shp tem os seguintes atributos interessantes (entre outros):

  • CLASSFUNC (classe funcional): troncal, coletora primária, coletora secundária, local

  • CARAC (característica): duplicada, pavimentada, implantada, leito natural, planejada, em obras de duplicação, em obras de pavimentação

  • JURIS (jurisdição): rodovia federal, rodovia estadual, rodovia estadual coincidente, rodovia estadual de ligação, rodovia estadual de acesso, acesso federal, acesso coincidente

  • KMEXT (quilômetros de extensão)

A correlação entre os parâmetros CLASSFUNC e JURIS é a seguinte:

  • Troncal[list=*]

  • 91% Rodovia Federal

  • 6% Rodovia Estadual

  • 2% Rodovia Estadual Coincidente

  • 1% Acesso Federal

[/*] [*]Coletora primária
  • 41% Rodovia Estadual Coincidente

  • 36% Rodovia Estadual

  • 23% Rodovia Federal

  • 0,1% Acesso Coincidente

  • 0,04% Acesso Federal

[/*] [*]Coletora Secundária
  • 61% Rodovia Estadual

  • 22% Rodovia Estadual Coincidente

  • 17% Rodovia Federal

  • 0,5% Rodovia Estadual de Ligação

[/*] [*]Local
  • 70% Rodovia Estadual de Ligação

  • 20% Rodovia Estadual de Acesso

  • 10% Rodovia Estadual

  • 0,02% Acesso Federal

[/*] [*]Rodovia Federal
  • 59% Troncal

  • 22% Coletora primária

  • 19% Coletora Secundária

[/*] [*]Acesso Federal
  • 93% Troncal

  • 5% Coletora primária

  • 2% Local

[/*] [*]Rodovia Estadual Coincidente
  • 61% Coletora primária

  • 37% Coletora Secundária

  • 2% Troncal

[/*] [*]Rodovia Estadual
  • 59% Coletora Secundária

  • 29% Coletora primária

  • 9% Local

  • 3% Troncal

[/*] [*]Acesso Coincidente
  • 100% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Estadual de Ligação
  • 99% Local

  • 1% Coletora Secundária

[/*] [*]Rodovia Estadual de Acesso
  • 100% Local

[/*] [/list]

A correlação entre os parâmetros CLASSFUNC e CARAC é a seguinte:

  • Troncal[list=*]

  • 66% Pavimentada

  • 31% Duplicada

  • 3% Em obras de duplicação

  • 0,2% Em obras de pavimentação

[/*] [*]Coletora primária
  • 97% Pavimentada

  • 2% Duplicada

  • 0,8% Implantada

  • 0,4% Leito Natural

[/*] [*]Coletora Secundária
  • 69% Pavimentada

  • 18% Implantada

  • 10% Leito Natural

  • 1% Em obras de pavimentação

  • 0,9% Duplicada

[/*] [*]Local
  • 72% Pavimentada

  • 18% Implantada

  • 4% Leito Natural

  • 4% Em obras de pavimentação

  • 1% Duplicada

  • 0,1% Em obras de duplicação

[/*] [*]Duplicada
  • 82% Troncal

  • 8% Coletora primária

  • 5% Local

  • 4% Coletora Secundária

[/*] [*]Em obras de duplicação
  • 95% Troncal

  • 5% Local

[/*] [*]Pavimentada
  • 32% Coletora primária

  • 27% Coletora Secundária

  • 26% Local

  • 15% Troncal

[/*] [*]Em obras de pavimentação
  • 76% Local

  • 22% Coletora Secundária

  • 2% Troncal

[/*] [*]Implantada
  • 51% Coletora Secundária

  • 47% Local

  • 2% Coletora primária

[/*] [*]Leito Natural
  • 71% Coletora Secundária

  • 27% Local

  • 2% Coletora primária

[/*] [/list]

Embora imperfeita, a relação entre classe funcional e jurisdição é mais próxima do que a relação entre classe funcional e pavimentação. Notavelmente, todas as classes funcionais estão dominadas em pelo menos 70% por vias pavimentadas, e que as pavimentadas se distribuem quase que igualmente por 3 das 4 categorias funcionais. Curiosamente, há ligeiramente mais vias locais pavimentadas do que coletoras secundárias.

Se a atribuição fosse feita pela jurisdição, o resultado que melhor aproximaria a classificação funcional seria:

  • trunk (troncal): rodovia federal, acesso federal

  • primary (coletora): rodovia estadual, acesso coincidente

  • secondary (local): rodovia estadual de acesso ou de ligação

Se a análise fosse feita correlacionando CLASSFUNC com as combinações de JURIS e CARAC, o resultado seria o seguinte:

  • Troncal[list=*]

  • 59% Rodovia Federal Pavimentada

  • 29% Rodovia Federal Duplicada

  • 6% Rodovia Estadual Pavimentada

  • 3% Rodovia Federal Em obras de duplicação

[/*] [*]Coletora primária
  • 40% Rodovia Estadual Coincidente Pavimentada

  • 34% Rodovia Estadual Pavimentada

  • 22% Rodovia Federal Pavimentada

[/*] [*]Coletora Secundária
  • 42% Rodovia Estadual Pavimentada

  • 16% Rodovia Estadual Coincidente Pavimentada

  • 11% Rodovia Estadual Implantada

  • 10% Rodovia Federal Pavimentada

  • 6% Rodovia Estadual Leito Natural

  • 5% Rodovia Estadual Coincidente Implantada

  • 4% Rodovia Federal Leito Natural

  • 3% Rodovia Federal Implantada

[/*] [*]Local
  • 47% Rodovia Estadual de Ligação Pavimentada

  • 18% Rodovia Estadual de Acesso Pavimentada

  • 16% Rodovia Estadual de Ligação Implantada

  • 8% Rodovia Estadual Pavimentada

  • 4% Rodovia Estadual de Ligação Leito Natural

  • 3% Rodovia Estadual de Ligação Em obras de pavimentação

[/*] [*]Rodovia Federal Duplicada
  • 99% Troncal

  • 1% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Federal Em obras de duplicação
  • 100% Troncal

[/*] [*]Acesso Federal Duplicada
  • 94% Troncal

  • 6% Coletora primária

[/*] [*]Acesso Federal Em obras de pavimentação
  • 100% Troncal

[/*] [*]Acesso Federal Pavimentada
  • 92% Troncal

  • 8% Local

[/*] [*]Rodovia Federal Pavimentada
  • 54% Troncal

  • 30% Coletora primária

  • 16% Coletora Secundária

[/*] [*]Rodovia Estadual Coincidente Duplicada
  • 80% Coletora primária

  • 20% Troncal

[/*] [*]Rodovia Estadual Coincidente Pavimentada
  • 66% Coletora primária

  • 32% Coletora Secundária

  • 2% Troncal

[/*] [*]Acesso Coincidente Pavimentada
  • 100% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Estadual Duplicada
  • 48% Coletora primária

  • 40% Coletora Secundária

  • 8% Troncal

  • 4% Local

[/*] [*]Rodovia Federal Em obras de pavimentação
  • 54% Coletora Secundária

  • 46% Troncal

[/*] [*]Rodovia Federal Implantada
  • 96% Coletora Secundária

  • 4% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Federal Leito Natural
  • 100% Coletora Secundária

[/*] [*]Rodovia Estadual Coincidente Implantada
  • 95% Coletora Secundária

  • 5% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Estadual Coincidente Leito Natural
  • 50% Coletora Secundária

  • 50% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Estadual Pavimentada
  • 52% Coletora Secundária

  • 35% Coletora primária

  • 9% Local

  • 4% Troncal

[/*] [*]Rodovia Estadual Em obras de pavimentação
  • 90% Coletora Secundária

  • 10% Local

[/*] [*]Rodovia Estadual Implantada
  • 88% Coletora Secundária

  • 9% Local

  • 3% Coletora primária

[/*] [*]Rodovia Estadual Leito Natural
  • 93% Coletora Secundária

  • 7% Local

[/*] [*]Rodovia Estadual de Ligação Pavimentada
  • 99% Local

  • 1% Coletora Secundária

[/*] [*]Rodovia Estadual de Ligação Duplicada ou Em obras de duplicação ou Em obras de pavimentação ou Implantada ou Leito Natural
  • 100% Local

[/*] [*]Rodovia Estadual de Acesso Duplicada ou Pavimentada ou Em obras de pavimentação ou Implantada ou Leito Natural
  • 100% Local

[/*] [/list]

Esses números sugerem que a pavimentação só faria alguma diferença na classificação das BRs, já que as BRs não-pavimentadas costumam ser coletoras, mas o mesmo não se verifica para as rodovias estaduais.

Uma comparação da classificação funcional, da classificação por jurisdição e da classificação por jurisdição e superfície em Minas Gerais usando os dados do DEER/MG:

E somente por superfície:

Em particular, o Volume III.2 - A Malha Rodoviária Atual do PDRSC apresenta vários mapas relevantes (figuras 1.1, 1.2, 5.4 a 5.12). Comparando com o mapa do DNIT, a classificação funcional também se aproxima dessa última correlação entre classe funcional e uma combinação de jurisdição e situação (pavimentação), com duas diferenças: a pavimentação tende a afetar também a classificação das vias estaduais, e parece não haver uma classificação oficial para acessos e ligações. Uma comparação da classificação funcional, do VDM (volume de tráfego, disponível para alguns estados: SP, MG, SC, RS) e do material de superfície usando os dados do DEINFRA/SC:

Me parece que o VDM está bastante correlacionado com a situação da via (duplicada, pavimentada, implantada ou leito natural), como era esperado.

Logo após a figura 1.2, o documento segue listando as razões que caracterizam o nível funcional mais alto, que pode ser resumido da seguinte forma:

  • liga pólos de geração e atração (na literatura, pólos geradores de tráfego): cidades grandes, portos, pólos econômicos, regiões industrializadas

  • liga fronteiras entre si ou a esses pólos

  • corta o estado numa direção

  • é extensa

Isso explicaria por que as rodovias de ligação e de acesso estão mais correlacionadas com os níveis mais baixos da classificação em MG. Também explicaria por que o resultado da classificação por melhores rotas parece coerente, já que municípios populosos próximos são pólos geradores de tráfego.

Considerando a fragmentação da discussão e o resultado da minha análise da classificação funcional oficial, pode incluir o meu voto no grupo dos que são a favor dessa proposta.

Conforme solicitado, reabro a discussão no fórum.

A classificação das vias usadas no OSM segue a lógica:

motorway > trunk > primary > secondary > tertiary > unclassified

Os mapas oficiais do Brasil seguem a lógica:

duplicada > pavimentada > não pavimentada

Se houver duas rotas possíveis entre dois pontos, uma duplicada e outra não, qualquer sistema de roteamento razoável deve preferir uma via duplicada. Da mesma forma, se a escolha for entre uma rota pavimentada e outra não pavimentada, o roteador deve preferir a via pavimentada. A forma de garantir esse resultado é, ao classificar as vias no OSM, usar um critério compatível com o dos mapas oficiais do Brasil.

Por outro lado, há muitos argumentos a favor de uma classificação funcional das rodovias. É importante ressaltar que os dois critérios não são incompatíveis. Ao distribuir as três categorias de rodovias dos mapas oficiais entre as seis categorias do OSM, sobra espaço para ajustes. Definindo a classificação de rodovias pavimentadas como primary ou secondary, é possível classificar a malha principal (definida pela classificação funcional) como primary e as demais como secondary.

Entretanto, se as vias principais fossem classificadas como trunk, não haveria como distinguir rodovias duplicadas (que nem sempre são motorway) de rodovias simples e o sistema de classificação do OSM ficaria incompatível com os mapas oficiais.

Bello, mais importante do que a questão de se há jeito melhor de classificar,
é a questão de que a comunidade tem o trabalho (pessoas têm o trabalho) de:
-discutir,
-votar,
-e executar as alterações do que foi votado.

É legal depois qualquer um se autorizar a sair desfazendo o que foi discutido/votado/executado?

Se é isso que devemos esperar, melhor nem discutir coisa alguma.
Não vejo sentido em retomar discussão enquanto não houver primeiro o respeito ao decidido em comunidade.

Isso é fundamental.
Sem isso não tem sentido discutir ou votar qualquer coisa.