Poucas rodovias classificadas como trunk

Não é, não, Gerald. A consulta que o Alexandre fez no OverpassTurbo mostra isso.
Veja, por exemplo, a BR-262 que muda de motorway para via primária. Na wiki ela é citada como exemplo de highway=trunk.

sua consulta com as mudanças em 2015 (diff operator) http://overpass-turbo.eu/s/dgk
não só mostra a mudança tag “highway” são quaisquer alterações

( http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Overpass_API/Overpass_QL#Delta_between_two_dates_.28.22diff.22.29 )

Linhares, ela é citada como trunk mas não é, pois as caracteristicas da via apresentada por imagens de satélite, não batem com a classificação trunk de acordo com o estabelecido pela comunidade brasileira.

fluxograma http://naoliv.iq.unesp.br/osm/fluxograma-classificacao.png

@muralito, eu conhecia o operador diff mas fico desorientado na interpretação do resultado.
O achavi está muito lento, mesmo para uma área muito pequena, e não resolve.

Podemos abre um discussão sobre classificação das estradas, vejo muitos estradas mapeados como motorway que deve ser trunk, e muito trunk que deve ser primary. Eu totalmente parei de pensar em isso ou corrigir fora do ES, porque e um bagunça mesmo.

Muito do que tenho observado é que são novatos quem elevam a classificação da via ou pessoas que não conhecem que já houve um discussão sobre o assunto, de como deve ser cada via.

Usuário boneco, obrigado pela resposta! O fluxograma não permite trunk com pista simples…

Na minha opinião esta simplificação fere completamente a definição de trunk da wiki:

Por exemplo, a BR-040 de Brasília a Belo Horizonte está classificada com primária assim como todas as outras vias que chegam e saem dela.
É fato que a pista da rodovia federal não difere muito dessa estradas estaduais, mas há outros fatores que a tornam um tronco rodoviário. Por exemplo, a assitência 24h da concessionária; a localização geográfica; a importância das cidades ao longo da via; etc…

Enfim, há muito tempo que o pessoal insiste em resolver a classificação de vias com uma regra única que valha para todo Brasil. Considero isto uma utopia.

Abraços, Linhares

Monitoramento 24h, assistência, centro de atendimento ao usuários, presencia do SAMU, tem nada ver com o classificação da rodovia. Estradas de fluxo grande ou alto importância que não se classifica como motorway deve ser trunk se duplicado ou primary se não duplicado.

Para quem dirige e depende de um GPS, faz toda a diferença. Afinal a que serve o mapa?

Linhares, é complexo dos dois lados.
Vou te dar uma outra visão também para quem dirige: você prefere as rodovias melhores (fisicamente) ou mais importantes (não necessariamente as melhores)?
Prefere andar em uma estadual em melhores condições, mas classificada como “primary”, ou em uma federal mais famosa, classificada como “trunk”? (se for utilizar o critério que BR = “trunk”)

Concordo. Nelson, eu sei do trabalho que foi fazer o fluxograma. Só me incomodo de que ele seja absoluto. Acredito haver uma margem a interpretações. Por exemplo, há vastas regiões do país em que estradas não pavimentadas são classificadas como secundária ou primária (não vou falar quais, para vocês não mudarem!).

Se o mapeamento for preciso, eu fico com as melhores fisicamente. De maneira geral, eu prefiro a segunda opção. E acredito que a maioria das pessoas também.
Voltando ao exemplo da BR-040, ela é a escolha natural para quem vai de BSB para BH. Tanto que está cheia de pedágios e ninguém resolve passar por Unaí, Brasilândia e outras cidades ligadas por highway=primary. Então, deve haver algum parâmetro que a torne um tronco rodoviário. Talvez a velocidade permitida? Com certeza não é por ser uma rodovia federal. Existem algumas no Acre que estão em estado deplorável (depois eu vou olhar a classificação delas…).

Resumindo, eu acho que podemos começar a pensar em um refinamento dessa classificação. Antes do OSM eu gostava muito dos mapas da 4rodas. Eles têm uma classificação muito boa, mas alguns erros (ex: ausência do lago corumbá IV) permanecem por anos.

Abraços, Linhares

Já parou pra pensar que talvez quem sabe delas não tá querendo ter dor de cabeça? :wink:

Eu tenho mapa deles e outros impressos também; são de todos jeitos, para todos os gostos.
Eu acho os do DNIT bons. Por exemplo, para ver o trecho que você indicou: http://www.dnit.gov.br/mapas-multimodais/mapas-multimodais/mg.pdf (é um mapa meio pesado)

Basicamente a classificação se resume em duplicada, pavimentada e sem pavimentação. Tem diferenciação do que é federal e estadual apenas na cor, sem indicar o que é melhor ou pior (nem mais importante ou menos).

Ainda acho que um dia vamos ter uma renderização específica para nós (Brasil), diferenciando rodovias federais e estaduais, e creio que isso resolverá muita coisa.

Mas não ando querendo discutir essas coisas por enquanto. Estressa :slight_smile:

Abraço!

Então, será que em São Paulo haverá espaço para debatermos essas questões? No sotm Buenos Aires eu senti falta de discussões mais práticas. Voltadas para quem é “apenas” mapeador.

Esse mapa do DNIT é muito bom.

Esse tipo de mapa pode ser reproduzido com base nas tags ref, surface e lanes do OSM. Trata-se de um mapa baseado nas características físicas acrescentado da classificação (federal; estadual) da via.

Eu acredito que o OpenStreetMap tenha capacidade de fazer muito mais. De dizer exatamente qual é melhor ou pior. Ser útil para quem utiliza um GPS.

Resumindo, eu acredito que a classificação atual é boa, mas é limitada. Está baseada apenas em características físicas.
Minha humilde opinião (repetida aqui para deixar claro o meu ponto de vista).

Abraços, Linhares

Eu não uso o fluxograma. Ele pode ajudar em alguns casos e atrapalhar em outros. Para mim, trunk é rodovia duplicada com cruzamento em nível. Nunca tenho dúvidas sobre se uma rodovia é trunk ou não, fora de centros urbanos.

Pessoal, retomando esta discussão,

eu observei que a diferença entre a página de trunk da wiki em inglês para a wiki em português é justamente a exigência da pista duplicada. Esta exigência não existe na página em inglês!
Então, para dar uma segunda chance aos troncos rodoviários que não tem faixa dupla (e adequar à definição original), eu proponho a seguinte mudança:

A mudança consiste apenas na inclusão da caixa amarela com a velocidade de 110 km/h. O que vocês acham?

O fluxograma todo ficaria assim:

Abraços, Linhares

So 1 faixa por sentido → N → Vel >=110 → S → *Canteiro… * → S → Motorway :/?

Não é suposto ser capaz de alcançar a “motorway” da “So 1 faixa por sentido → N”

Sim.

Só uma faixa por sentido → N → Canteiro → Motorway

Não passa pela caixa amarela nova.

Abraços, Linhares

Após uma breve discussão no Telegram, dois colegas manifestaram apoio a classificar como trunk rodovias federais que estão como primary. Um deles sugeriu discutir caso a caso quais dessas rodovias deveriam ser atualizadas. Criamos um grupo para isso. Por enquanto, foram citadas:

BR-040;
BR-101;
BR-116; e
BR-262.

Na minha opinião não devemos nos prender nas características físicas de rodovias para definir a classe a ela atribuída. Por isso ter sido assim definido no passado, aqueles que prorizam roteamentos vão identificar rotas malucas, abandonando rodovias importantes para a navegação por dentro de zonas urbanas. Com algumas exceções não fez sentido, pelo menos para mim, termos uma BR-101 (por exemplo), em seus trechos de pista simples, classificada como PRIMARY quando da existência de rodovias estaduais que nela se entroncam, na mesma classe. Não podemos e não devemos deixar de considerar que uma rodovia federal liga estados enquanto uma rodovia estadual, cidades. Somente no Brasil ficou estabelecido que a classe TRUNK deve ter pista dupla. No restante do mundo não. Concordo com o Linhares que as principais rodovias do Brasil estabelecidas neste grupo deveriam em toda sua extensão serem classificadas como TRUNK.

Nós aprovamos essa classificação em 2013 para tentar tornar mais determinística e verificável a classificação das vias.

Apesar de ter aprovado ela em 2013, depois de toda a discussão que se seguiu e de tudo o que investiguei por conta própria, hoje eu tenho outra opinião, e acho que muitos também concordam que essa proposta de 2013 não é satisfatória. O desafio é encontrar uma com a qual todos concordem. Esta página acumula 7 propostas, todas diferentes nos seus pormenores.