Motorways (autoestradas) vs trunks (expressas) vs primárias rurais

Tô estudando os textos que eu postei no início desse tópico, são centenas de páginas. E talvez a associação com as classes do OSM seja um bom assunto prum novo tópico.

Acho que o fbello precisa comentar melhor os seus changesets. Também acho que deveria ter esperado a gente terminar a discussão.

Fbello, você está impondo a sua visão e pedindo uma guerra de edições!

Apenas coloquei as coisas do jeito que estavam antes da discussão.

Calma, galera!

Seria bom que um terceiro gaúcho desse o voto de minerva. Pra resolver enquanto não chegamos a uma conclusão.

Tem mais alguém por aí?

No tópico original temos um 3ª gaúcho, o Augusto, que diz:

Então, temos 2 gaúchos contra 1, e 5 brasileiros contra 2, a favor da classificação que eu tinha feito.

Para mim classificação do Fernando Trebien e principalmente a do Linhares para as trunks me parecem excelentes. As outras TL;DR.

Os exemplos que você colocou são dois extremos da classificação trunk. Sem contar que as condições da via não devem influenciar na classificação (exceto, claro se a via for totalmente abandonada e não é mais usada).

Isso.
Eu não quis mostrar uma estrada em pior condição do pavimento, mas só foi uma coincidência de cair nisso; a estrada atualmente possui asfalto melhor :slight_smile:
O objetivo era mostrar a capacidade delas (uma com 4 e outra com 2 faixas).

Mesmo assim no caso das motorway podem existir diferenças gritantes de capacidade (BR-101 em SC e a Rodovia dos Bandeirantes). No caso das primary também, principalmente em meio urbano. Uma rodovia do tipo trunk pode ter 2, 3 ou 4 faixas. O que deve fazer dela uma trunk além disso são outros fatores como limitação nos acessos, velocidade, preferêncial…

Ok, parece que podemos seguir por dois caminhos agora:

  • investigar/propor uma classificação funcional que aproxime a classificação do DNIT; ou
  • atualizar/melhorar a recomendação atual com critérios ligeiramente diferentes.

Depois de toda essa discussão, o fluxograma precisa de no mínimo 1 alteração para estar correto: o termo “interseções” precisa ser mudado para “cruzamentos”. Afinal, qualquer encontro de duas vias (mesmo aqueles que não permitem atravessar a via principal, apenas ingressar nela) é uma interseção. Podemos compilar as principais diferenças entre as 3 propostas de classificação (do fbello, do Linhares e a minha) e abrir pra comunidade votar. Ou podemos antes investigar a classificação do DNIT.

Pessoal, quando estão contabilizando as faixas, estão se referindo a “faixas por sentido” ou a “todas as faixas juntas”?

Classificar de acordo com o DNIT, claro (na medida do possível).
É uma classificação única para o Brasil inteiro. É onde devemos chegar.

Faixas por sentido.

Quando eu disse 2, 3 ou 4 faixas eu falo no número total. Existem vias de pista simples que possuem terceira faixa nas subidas. Um caso clássico é a Rodovia Régis Bittercourt na Serra do Cafezal, em Miracatu http://goo.gl/maps/iXaMV.

A menos que a convenção seja escolher a primeira classe que é 100% satisfeita na ordem que foi colocado, acho que tem duas situações ambíguas nessa proposta:

  • se a via é duplicada sem cruzamento em nível, ela pode ser tanto motorway quanto trunk
  • se a via é não-duplicada e com cruzamentos em nível, independente do resto, ela pode ser tanto trunk quanto primary

(Dúvida: A capacidade de fluxo da via depende de mais algum fator significativo além dos usados na decisão?)

Dá pra eliminar a ambiguidade dessa forma:

  • trunk, requisito: 2+ faixas/sentido com acostamento OU 3+ faixas/sentido sem acostamento
  • primária: 1 faixa/sentido com acostamento OU 2 faixas/sentido sem acostamento

Essa proposta (assim como a do fbello) envolve um conceito (novo) de que, na falta de um acostamento, uma das faixas de trânsito assume o mesmo papel no caso de uma emergência que exige que um veículo estacione. Vou chamar isso de faixa “emergencial”: uma faixa de trânsito OU um acostamento suficientemente largo para estacionar o veículo (pelo menos 2m de largura). Então a regra fica mais fácil de definir assim:

  • motorway: pavimentada, duplicada, sem cruzamentos em nível por longos percursos (quão longos? qual o espaçamento mínimo entre dois cruzamentos em nível para ser motorway?) (característica: o fluxo nunca pára)
  • trunk: pavimentada, 2 faixas/sentido de trânsito + 1 faixa/sentido “emergencial” (característica: é possível passar por veículos lentos sem entrar na mão contrária)
  • primária: pavimentada, 1 faixa/sentido de trânsito + 1 faixa/sentido “emergencial” (característica: ultrapassar veículos lentos exige entrar na mão contrária temporariamente)
  • secundária: pavimentada, apenas 1 faixa de trânsito que serve como “emergencial” (característica: uma emergência força todos os veículos a ultrapassar entrando na mão contrária)
  • terciárias: solo compactado, largura de 1+ faixas/sentido (característica: não-pavimentada que se mantém em bom estado)
  • locais (residenciais/não-classificadas): solo não-compactado (leito natural), qualquer largura

Existem primárias (rurais) não-pavimentadas que tenham acostamento ou mais de duas faixas por sentido?

Quais limitações você acha que uma trunk deve ter? Andamos debatendo sobre algumas trunk que não têm qualquer limitação.

O meu entendimento nesta proposta sempre foi priorizar a classificação mais alta.

Limitações no acesso é quando a via tem poucos acessos diretos das vias locais. Em geral usando uma via coletora paralela. Eu comentei sobre isso nos exemplos neste post aqui.