Motorways (autoestradas) vs trunks (expressas) vs primárias rurais

Mas o país inteiro vai ficar segmentado, com cada área tendo um significado diferente?

Do mesmo modo que a Europa! :wink:

Mas lá é um monte de país. Aqui a gente é um só! :slight_smile:

+1

Mesmo mapeadores locais discordam às vezes. Eu vivo discordando de um monte de gente aqui em Porto Alegre e no RS (e inclusive discordo da comunidade às vezes, o que não quer dizer que eu tente impor a minha visão mapeando do meu jeito). Se as nossas definições não forem claras, vamos acabar gastando muito tempo e energia com essas discussões. Elas podem ser claras de várias maneiras diferentes, não precisam usar aspectos estruturais da via. Podem usar os aspectos funcionais do DNIT. Ou podem seguir uma regra do tipo “se liga duas cidades com mais de 100 mil habitantes”. Mas o ideal é que a regra não permita “mais de uma classificação possível” porque isso gera discordância e leva a guerras de edição.

Por exemplo, digamos que você está numa situação onde há 2 possibilidades de classificação segundo a regra que você propôs. Você tem quase certeza que o certo é a opção (1), e muda a classificação da via assim. Daí outro usuário tem quase certeza que o certo é a opção (2), e muda a classificação de novo. Vocês discutem, e eventualmente alguém cansa e adota-se uma opção, digamos, a opção (1). Aí chega mais um usuário 3 meses depois achando que a opção certa é a (2) e muda a classificação da via de novo. O debate que você teve com o primeiro usuário você vai ter que ter de novo com o outro usuário. E daí chega um 4ª usuário que acha que a opção (1) é melhor e vai e mapeia de novo. E você tem que de novo falar com esse cara, recomeçando a discussão. Entende? Dessa forma o tempo gasto decidindo a classificação tende ao infinito.

Novamente: o bom senso de quem? Qualquer usuário pode sair alterando a classificação “sem tem dúvidas” (talvez por ignorância, talvez porque a comunidade não deu informação suficiente através da interface de um editor como o iD e o Potlatch). Quantos usuários temos? Quantos deles são novatos? Quantos deles estão lendo este tópico?

Concordo. Mas a classificação também é importante para a qualidade do mapa (só é menos importante).

Exato. Da mesma forma, os EUA são um país enorme e adota regras uniformes para todo o território. Assim como o Canadá, a Austrália, a Argentina, e até a Índia e a Rússia (vale à pena jogar no Google Translate e dar uma olhada rápida). Inclusive acabei de achar a votação de 2009 que definiu que vias devem ser classificadas por importância hierárquica na malha viária e não somente por características físicas (mas sabemos que essas características podem refletir a importância da via) e certamente não por outras características (como intensidade de comércio, turismo, etc.). Isso mostra claramente que esse assunto não é fácil pra ninguém, nós não somos uma exceção no mundo.

O sistema viário no Brasil é organizado por uma entidade só, o DNIT, então eu prefiro adotar convenções uniformes (não específicas para cada região) que reflitam a forma com que o DNIT classifica as vias (ainda estou estudando a forma deles).

+1

O DNIT deve ser o base de nosso classificacao, e usar tags que ja existem onde dar para evitar “criar tags que ninguem usar”

+1

Utilizar uma fonte oficial com certeza será melhor pra todos, mas como fica a tradução DNIT → OSM?

Tô estudando os textos que eu postei no início desse tópico, são centenas de páginas. E talvez a associação com as classes do OSM seja um bom assunto prum novo tópico.

Acho que o fbello precisa comentar melhor os seus changesets. Também acho que deveria ter esperado a gente terminar a discussão.

Fbello, você está impondo a sua visão e pedindo uma guerra de edições!

Apenas coloquei as coisas do jeito que estavam antes da discussão.

Calma, galera!

Seria bom que um terceiro gaúcho desse o voto de minerva. Pra resolver enquanto não chegamos a uma conclusão.

Tem mais alguém por aí?

No tópico original temos um 3ª gaúcho, o Augusto, que diz:

Então, temos 2 gaúchos contra 1, e 5 brasileiros contra 2, a favor da classificação que eu tinha feito.

Para mim classificação do Fernando Trebien e principalmente a do Linhares para as trunks me parecem excelentes. As outras TL;DR.

Os exemplos que você colocou são dois extremos da classificação trunk. Sem contar que as condições da via não devem influenciar na classificação (exceto, claro se a via for totalmente abandonada e não é mais usada).

Isso.
Eu não quis mostrar uma estrada em pior condição do pavimento, mas só foi uma coincidência de cair nisso; a estrada atualmente possui asfalto melhor :slight_smile:
O objetivo era mostrar a capacidade delas (uma com 4 e outra com 2 faixas).

Mesmo assim no caso das motorway podem existir diferenças gritantes de capacidade (BR-101 em SC e a Rodovia dos Bandeirantes). No caso das primary também, principalmente em meio urbano. Uma rodovia do tipo trunk pode ter 2, 3 ou 4 faixas. O que deve fazer dela uma trunk além disso são outros fatores como limitação nos acessos, velocidade, preferêncial…

Ok, parece que podemos seguir por dois caminhos agora:

  • investigar/propor uma classificação funcional que aproxime a classificação do DNIT; ou
  • atualizar/melhorar a recomendação atual com critérios ligeiramente diferentes.

Depois de toda essa discussão, o fluxograma precisa de no mínimo 1 alteração para estar correto: o termo “interseções” precisa ser mudado para “cruzamentos”. Afinal, qualquer encontro de duas vias (mesmo aqueles que não permitem atravessar a via principal, apenas ingressar nela) é uma interseção. Podemos compilar as principais diferenças entre as 3 propostas de classificação (do fbello, do Linhares e a minha) e abrir pra comunidade votar. Ou podemos antes investigar a classificação do DNIT.