Motorways (autoestradas) vs trunks (expressas) vs primárias rurais

Não, aqui quem entendeu errado foi você.

Citando o trecho inicial:

Estou me referindo à quantidade de faixas por sentido.
Do jeito que está exposto não vai mudar do que já é a atual classificação de trunk (pelo menos 2 faixas por sentido, 4 no total).

Gabriel, eu estava respondendo ao Fernando. Nem vi onde você escreveu “em toda sua extensão” :stuck_out_tongue:

Tudo bem achei que o com duas ou mais pistas por sentido fosse só para as vias de mão única. Melhor tirar esse requisito para não ficar confuso.

Mas aí cai em outra questão: considerando “trunk” como uma via rápida, expressa ou o que seja, ter apenas 1 faixa por sentido em uma pista de duas mãos (pista simples) ainda é considerado como uma rodovia de trânsito rápido? Para mim não é.

Definição de trunk da wiki

The most important roads in a country’s system that aren’t motorways. (Need not necessarily be a divided highway.)

Da wiki em português:

Tronco. Rodovia de trânsito rápido (velocidade >= 80km/h), pavimentada (asfalto ou concreto), duplicada (com divisão física entre as postas em sentido contrário) ou de mão única, com duas ou mais pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. Sempre mapear as duas vias paralelas

Eu acho que a gente deveria voltar para o modelo mais simples original.

naoliv, eu acho que existem duas formas de deixar o trânsito de uma via rápido:

  1. Aumentando o número de pistas e separando as vias (i.e. duplicar).
  2. Restringindo os acessos a via.

O caso 1 já é coberto pela definição atual de trunk. O caso 2 é que eu quero que seja implantado. Esse é um caso muito comum em rodovias federais de pista simples e pavimentadas. Eu já dei os exemplos de como uma via pode ter pista simples e ter transito rápido mesmo passando dentro de um centro urbano.

Perfeito, era esse o ponto que eu queria chegar! Eu só pensei em dar uma definição mais pragmática pois parece que dizer “uma via importante” da margem a diversas interpretações.

Motorway: velocidade alto (90+km/h), accesso restrito por pedestres, bicicletas, e vehiculos lentos, as vezes também vehiculos com carga pesado, trevos e cruzamento não cruzando faixa de transito. Alto fluxo

Trunk: em construção muito similar que motorway, mas restrições mais leve (aceitar bicicletas, vehiculos lentos, etc), pode encontra algumas cruzamentos, mas não muitos, velocidade geralmente 80+ mas pode tem trechos mais lentos

Primary: demais estradas, não necessariamente duplicado, e onde e duplicado pode ter muitos cruzamentos em plano, semáforos, e mais. Costamento largo, e/ou faixas duplas.

Secondary: como primary, mas sem cortamento em faixa simples

Tertiary: estradas primitives, estreitas, leitao natural

Unclassified, track, service: estradas privadas, access ao posto gasolina, estacionamento, e mais, trilhas naturais

Path: Trilas para pedestres

Residencial: Ruas residenciais

Living Street: ruas em areas residenciais onde ha preferencia ao pedestres e crianças brincando.

Byway, bridleway: Não uso, Byway e um fenômeno britânico que também fui abandonado, eles usaram unclassified with restrições especificas em vez, bridleway e estradas para equestres, como estes estradas geralmente também aceitando carros, uso unclassified ou track depende do qualidade

Skkipern

Obrigado pela sugestão, mas gostaria que você expusesse o raciocínio usado nesta classificação.

Gabriel:

Motorway significando duplicada, alto velocidade, e considerando com padrão os tags sigintes: oneway=yes; foot=no; bicycle=no; agriculture=no

Se o mesmo estrada tem foot=yes ou bicycle=yes ou agriculture=yes, considerar trunk

Trunk ainda tem velocidade alta e duplicação, mas os restrições mais leve, transito pode cruzar pista principal vez e outro, e também pode ter semáforos onde passando area urbana

Primary onde duplicado pode ter muitos transito cruzando, semáforo, velocidade mais baixo, por exemplo 60kmh, mas o estrada tem costamento onde carros pode dar um parada sem impedir transito ou tem faixa dupla. Onde e duplicado pode ter um faixa so em cada sentido

Secundary vai ser um estrada sem acostamento, se um carro parar vou impedir transito.

Terceiros pode ser tao estreito que duas caminhões vai ter problemas passar, ou ate um faixa combinado por os duas sentidas

Skippern,

Eu entendi a explicação, mas ainda não entendi porque que uma rodovia do tipo trunk deve necessariamente ter duplicação. Qual o problema de classificar uma rodovia sem duplicação que atende os requisitos de velocidade, preferência e restrição nos acessos como trunk?

Gabriel: Porque um trunk não duplicada, e um primary. Tirando este definição, tirando o necessidade do trunk e todos os trunks viram primary.

O duplacao nao preciso ser com um espaço de grama, pode ser um cerca o divisor física. Veja imagem

Skippern,

Em que você se baseou para chegar a conclusão que uma trunk não duplicada deve ser uma primary? Na wiki? Tem outra fonte?

De fato, passei os olhos rápido demais no texto.

Não, o que ele quis dizer é que acha que deveria ser trunk independente de ser tão curta. Ele usou um exemplo exagerado, e eu usei outro para argumentar que o número de pistas não é critério. :wink:

Pode ter certeza que não temos a intenção de ler nada mal. Mas o assunto é longo e complexo, é fácil deixar algum detalhe escapar - ainda mais quando as pessoas argumentam com palavras como “ridículo” e com “tem que ser X por que sim e pronto”. :wink: “Eu estou certo, vocês estão errados” não é um argumento, é uma mera opinião irrelevante que não contribui em nada.

Convencao durante muito tempo, e como os definições do DNIT e assim como e, acho melhor deixa trunk duplicada e primary não duplicada ou duplicada com bastante cruzamento

Unico mudanca que pode ser defendido ai e tira trunk como um renderizador vou conhecer pista duplicado mesmo.

Ai, classificacao sobrando pode ser highway=tertiary + surface=unpaved ; highway=primary (duplicada ou nao) ; highway=motorway (velocidade > 80, restrições para pedestres)

O wiki em português está em grande parte sem qualquer manutenção. Só houve 2 edições no artigo, uma de 2010 (portanto, anterior à discussão que começou ano passado) e outra em 2014 (que não alterou quase nada no artigo).

Eu acho que concordo (ainda estou aberto a novas informações), mas nem todo o mundo concorda, e acho que precisa ficar claro (para quem não concorda) o motivo pelo qual adotamos o mais simples. Senão, quando questionarem o meu trabalho eu vou simplesmente apontar o fluxograma e não vou querer saber dos detalhes (que, afinal, são subjetivos a menos que as pessoas “elejam” os principais fatores coletivamente).

+1

Estamos tentando chegar a uma definição pragmática (e objetiva) com que a maioria concorde desde o início do ano passado. :stuck_out_tongue:

Sim, de fato isso acontece muito aqui e não vou citar nomes para não ofender. O pessoal aqui deve entender que se nós abrimos a discussão é para discutir os porquês, e porque sim não é uma resposta.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, todas as rodovias que têm acostamento podem ser usadas por bicicletas. Definindo dessa forma o Brasil não teria praticamente nenhuma motorway. :expressionless:

Acho que você confundiu com o conceito de motorroad, que não faz muito sentido no Brasil.

Acho que essa situação não é muito comum no Brasil, exceto talvez nas estradas não-pavimentadas. Ela é mais comum em países pouco densos, como a Nova Zelândia (onde quase todas as pontes têm só 1 faixa compartilhada por ambos os sentidos).

Mas o resto que você disse parece estar de acordo com a nossa recomendação de classificação atual.

O status quo não é desculpa para continuar assim. A prioridade é melhorar a definição, mesmo que o melhor seja não fazer nada, e não necessariamente deixar do jeito que está.

Quais?

Eu acho que não, e agora?

Sorry, but I didn’t get this.

Eu postei uma série de links no começo desse tópico. Não tive tempo de ler, mas pretendo fazer isso o quanto antes. Talvez tenha alguns outros textos importantes que eu não achei ainda (vou complementando conforme acho).

O melhor que podemos fazer (como comunidade e não como indivíduos) é ver quais características o DNIT julga importantes e qual terminologia que eles usam (afinal, são o órgão oficial responsável pela organização do sistema viário no Brasil) e, uma vez feito isso, associá-las às definições do OSM da forma mais próxima possível. O DNIT usa muito da terminologia de engenharia de tráfego americana, cujos termos são fáceis de mapear para o inglês britânico, então não deve ser difícil (uma vez que a gente identifique quais características são fundamentais para cada tipo de via, e quais são as mais importantes e quais são menos).