Motorways (autoestradas) vs trunks (expressas) vs primárias rurais

Pessoal,

Eu acredito que a sugestão que eu dei no inicio (uma rodovia duplicada ou não que possui a preferencial sobre um trecho longo) e a sugestão do Fernando de usar 100 km como uma medida de trecho longo é uma regra simples a ser seguida. Lembrem-se de que esta sugestão que eu dei deve ser adicionada sobre a definição atual, isto é, as definição que está na wiki ainda é válida só que as rodovias que se encaixassem na definição proposta vão ser trunk também. Isso deve promover várias rodovias hoje marcadas como primary. Eu redigiria o texto da wiki da seguinte maneira:

A questão do acesso por ruas tranversais deve ser melhorado pois a idéia que tenho de uma rodovia do tipo trunk é que ela, mesmo com obstruções tem um acesso relativamente restrito (menos restrito do que uma motorway mais mais restrito do que os outros tipos). Observem
este exemplo, este aqui e este aqui. Notem que as vias locais nem as propriedades não tem acesso direto a rodovia, mas sim a uma via local que possui acessos a rodovia a cada uma certa distância. Isso me parece ser algum padrão federal antigo de construção de rodovias pois as BRs são assim por quase todo o Brasil.

Mantendo o requisito de “duas ou mais pistas por sentido”? Não creio que vá mudar algo do que já é hoje, já que a maioria dessas primary só possuem 1 faixa por sentido (com terceira faixa em trechos curtos, para ultrapassagem).

E 100Km como requisito é muito.
Esse trecho http://osrm.at/8na não tem 20Km e a pista é duplicada (4 faixas, 2 por sentido) mas sem separação.
Ou esse http://osrm.at/8nb em torno de 80Km, mesmo esquema: http://goo.gl/maps/KhWDz

Virariam primary? Não acho.
Como o Gerald disse no outro tópico, vai ser bem difícil achar no Brasil vias com um certo grau de qualidade que possuam mais de 100Km de extensão.

O título já está errado. Trunk não é via expressa. Motorway é via expressa. Trunk é via troco, com capacidade de dar vazão a um grande número de veículos.

A diferença entre motorway e trunk é simples: motorway não tem cruzamento em nível. Nunca.

A diferença entre trunk e primary não é tão gritante, mas não é difícil. O objetivo de uma trunk é ser uma rota de alta capacidade de escoamento de veículos. Isso implica, necessariamente, em ter, no mínimo, duas pistas de rolamento por sentido. Se há só uma pista, o transito tranca. Quem não sabe isso nunca dirigiu com um caminhão na frente. Para que se tenha muito transito fluindo em alta velocidade, por questões de segurança, é necessário algum tipo de barreira física que impeça ou reduza significativamente o risco de um veículo invadir a pista no sentido oposto. Por isso, para ser classificada como trunk, uma rodovia deve ter divisão entre as pistas nos dois sentidos. Em zona rural, é isso: rodovia com, no mínimo, duas pistas por sentido, com barreira física entre pistas em sentidos opostos. Motorway é a mesma coisa, sem cruzamento em nível.

Em zona urbana, pode haver algum confundimento. Em cidades grandes (São Paulo ou Porto Alegre), duas pistas por sentido podem não ser suficiente. Acredito que é aí que a discussão deve manter o foco.

Comprimento mínimo de via é ridículo. Se for estabelecido o limite de 100 km, nunca haverá rodovia trunk entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul, nem que construam uma rodovia com 20 pistas em cada sentido.

+1

Realmente esse é um problema… Eu achei interessante haver um comprimento mínimo para que a via não fique retalhada. Por exemplo, vários trechos trunk e outros primary. No entanto, concordo que ser rígido na regra não faz sentido e mudo minha opinião sobre os 100 km. :frowning:

Abraços, Linhares

Concordo com essa proposta de diferenciação entre trunk e motorway de acordo com de a rodovia ter cruzamento em nível ou não.

Procurei no Google por qualquer referência ao termo “via tronco” e não achei nenhuma. Além disso, faz 11 meses (quase 1 ano!) que:

  • traduzimos no iD o termo “trunk” como “via expressa”
  • a referência de tradução da comunidade brasileira (já revisada por vários usuários experientes e citada várias vezes na talk-br) apresenta essa tradução, devidamente justificada e com referências para fontes razoavelmente confiáveis (se você tiver fontes melhores, por favor, eu gostaria de dar uma olhada)

Então, até onde me consta, a comunidade concorda com o título. Se você discorda, discuta aqui ou aqui.

Então, se houver apenas 1 cruzamento em nível, digamos, numa via de 400km de extensão, quanto isso afeta a classificação da via? Em 1km? 10km? 100km? Afeta todos os 400km? Todos concordam? (Eu não.)

Nunca dirigi um caminhão, e aposto que muita gente no OSM nunca dirigiu. Talvez por isso que seja necessário discutir esse assunto.

Isso não está dito no artigo sobre trunk. Aliás, quando o artigo diz “In the case of a dual carriageway” fica implícito (bem claramente pra mim) que uma separação central não é obrigatória.

E como você diferenciaria? Pela atual recomendação da comunidade (que foi muuito discutida, você deve lembrar), trunks em área urbana precisam obrigatoriamente apresentar a característica da alta velocidade (80km/h ou mais).

Não acho ridículo, e eu não usaria termos ofensivos para defender um argumento. Nós precisamos de motivos sólidos e objetivos e não de xingamentos para impor opiniões. Pode usar tantas palavras fortes quanto quiser, eu só mudo de opinião se o argumento for bem embasado. :wink:

E qual o problema disso? É obrigatório haver uma trunk entre quaisquer duas cidades?

Lendo as várias opiniões, parece que um comprimento mínimo é sim necessário (senão vai ter gente marcando trechos de 100m de extensão como trunk só porque tem duas faixas em cada sentido). Acho que só falta então definir em conjunto quanto é esse comprimento mínimo.

Vejam quão amplo é espectro das opiniões, a diferença entre o máximo e o mínimo sugerido pra esse mínimo é de mais de 300 vezes! O Gabriel citou 300km. Eu citei 100km (sem pensar muito a respeito). O Gerald sugeriu 5km. O fbello sugeriu 1km ou talvez menos. De todas essas opiniões, só do fbello que eu discordo fortemente (1km é muito pouco). 5km seria o mínimo razoável pra mim. 100km seria aceitável pra mim ao pensar no mapa visto de longe. É tudo uma questão de ponto de vista, de quão ampla é a área que o mapeador (seja lá quem ele for) está considerando ao definir a importância/classificação.

Além disso, sobre esse comentário:

Segundo a sua opinião, se houver interseções em nível e semáforos, nem que tenha 20 pistas será uma motorway. Ou estou errado? Há parâmetros pra tudo afinal, e não sei se você tem os mesmo parâmetros pra trunk que o resto da comunidade tem.

Gente, é notável que as pessoas deste forum estão lendo as postagens de cabeça para baixo. Deixem-me notar algumas interpretações erradas:

Óbvio que não! Eu tinha deixado claro:

Logo se o requisito de ser duplicada não deve ser mais uma restrição, mas sim um complemento.

e teve um outro que interpretou igual:

e ainda outro!

Gente, eu tinha proposto:

Logo não é um problema se a rodovia tiver menos de 100km desde que ela atenda os outros requisitos e tenha a preferência sobre todo o trecho, salvo as exceções propostas que seriam a rodovia pode perder a preferência para semáforos ou para outra rodovia do tipo trunk. Lembro mais uma vez que essa distância é só aproximada e deve ser discutida melhor.

Este outro foi demais:

Nunca vi um caminhão que se dirige andando atrás dele. Tem uns por controle remoto que talvez dê pra fazer isso, mas nunca vi no Brasil. O fbello quis falar sobre a angústia de se dirigir (um carro, moto, bicicleta, ônibus ,cavalo…) atrás de um caminhão andando lentamente bloqueando o tráfego, não de se dirigir um caminhão.

Interpretação errada da interpretação errada. O fbello só quis dizer que a tal rodovia hipotética deveria ser classificada com primary por não atender o requisito de 100km como comprimento mínimo que ele acho que existisse, mesmo sendo duplicada.

Gente, pelo amor de Deus, leiam atentamente as postagens pois eu tenho a sensação de estar tendo uma discussão de louco aqui. Talvez eu esteja entendendo mal as respostas ou eu que não estou sendo claro na proposta.

Não, aqui quem entendeu errado foi você.

Citando o trecho inicial:

Estou me referindo à quantidade de faixas por sentido.
Do jeito que está exposto não vai mudar do que já é a atual classificação de trunk (pelo menos 2 faixas por sentido, 4 no total).

Gabriel, eu estava respondendo ao Fernando. Nem vi onde você escreveu “em toda sua extensão” :stuck_out_tongue:

Tudo bem achei que o com duas ou mais pistas por sentido fosse só para as vias de mão única. Melhor tirar esse requisito para não ficar confuso.

Mas aí cai em outra questão: considerando “trunk” como uma via rápida, expressa ou o que seja, ter apenas 1 faixa por sentido em uma pista de duas mãos (pista simples) ainda é considerado como uma rodovia de trânsito rápido? Para mim não é.

Definição de trunk da wiki

The most important roads in a country’s system that aren’t motorways. (Need not necessarily be a divided highway.)

Da wiki em português:

Tronco. Rodovia de trânsito rápido (velocidade >= 80km/h), pavimentada (asfalto ou concreto), duplicada (com divisão física entre as postas em sentido contrário) ou de mão única, com duas ou mais pistas por sentido, com cruzamentos ou obstruções (semáforos, lombadas, etc) e acesso direto por ruas transversais, que podem cruzar diretamente o trânsito da rodovia. Sempre mapear as duas vias paralelas

Eu acho que a gente deveria voltar para o modelo mais simples original.

naoliv, eu acho que existem duas formas de deixar o trânsito de uma via rápido:

  1. Aumentando o número de pistas e separando as vias (i.e. duplicar).
  2. Restringindo os acessos a via.

O caso 1 já é coberto pela definição atual de trunk. O caso 2 é que eu quero que seja implantado. Esse é um caso muito comum em rodovias federais de pista simples e pavimentadas. Eu já dei os exemplos de como uma via pode ter pista simples e ter transito rápido mesmo passando dentro de um centro urbano.

Perfeito, era esse o ponto que eu queria chegar! Eu só pensei em dar uma definição mais pragmática pois parece que dizer “uma via importante” da margem a diversas interpretações.

Motorway: velocidade alto (90+km/h), accesso restrito por pedestres, bicicletas, e vehiculos lentos, as vezes também vehiculos com carga pesado, trevos e cruzamento não cruzando faixa de transito. Alto fluxo

Trunk: em construção muito similar que motorway, mas restrições mais leve (aceitar bicicletas, vehiculos lentos, etc), pode encontra algumas cruzamentos, mas não muitos, velocidade geralmente 80+ mas pode tem trechos mais lentos

Primary: demais estradas, não necessariamente duplicado, e onde e duplicado pode ter muitos cruzamentos em plano, semáforos, e mais. Costamento largo, e/ou faixas duplas.

Secondary: como primary, mas sem cortamento em faixa simples

Tertiary: estradas primitives, estreitas, leitao natural

Unclassified, track, service: estradas privadas, access ao posto gasolina, estacionamento, e mais, trilhas naturais

Path: Trilas para pedestres

Residencial: Ruas residenciais

Living Street: ruas em areas residenciais onde ha preferencia ao pedestres e crianças brincando.

Byway, bridleway: Não uso, Byway e um fenômeno britânico que também fui abandonado, eles usaram unclassified with restrições especificas em vez, bridleway e estradas para equestres, como estes estradas geralmente também aceitando carros, uso unclassified ou track depende do qualidade

Skkipern

Obrigado pela sugestão, mas gostaria que você expusesse o raciocínio usado nesta classificação.

Gabriel:

Motorway significando duplicada, alto velocidade, e considerando com padrão os tags sigintes: oneway=yes; foot=no; bicycle=no; agriculture=no

Se o mesmo estrada tem foot=yes ou bicycle=yes ou agriculture=yes, considerar trunk

Trunk ainda tem velocidade alta e duplicação, mas os restrições mais leve, transito pode cruzar pista principal vez e outro, e também pode ter semáforos onde passando area urbana

Primary onde duplicado pode ter muitos transito cruzando, semáforo, velocidade mais baixo, por exemplo 60kmh, mas o estrada tem costamento onde carros pode dar um parada sem impedir transito ou tem faixa dupla. Onde e duplicado pode ter um faixa so em cada sentido

Secundary vai ser um estrada sem acostamento, se um carro parar vou impedir transito.

Terceiros pode ser tao estreito que duas caminhões vai ter problemas passar, ou ate um faixa combinado por os duas sentidas

Skippern,

Eu entendi a explicação, mas ainda não entendi porque que uma rodovia do tipo trunk deve necessariamente ter duplicação. Qual o problema de classificar uma rodovia sem duplicação que atende os requisitos de velocidade, preferência e restrição nos acessos como trunk?