Por enquanto, eu não vejo solução que não seja fazer survey gerando tracks GPX e depois mapear por aproximação (quase adivinhação). A não ser que existam outras fontes de imagens aéreas autorizadas e utilizáveis para o local. Pois provavelmente toda a geometria de ruas nas proximidades teria de ser reajustada.
Aliás… você também buscar e recorrer a mapa de alguma fonte autorizada, se ele existir e realmente for melhor. Dê uma olhada no PDF do IBGE (ZIP com ~87 MB). Ele pode ser transformando em imagem e importado como camada no editor JOSM usando-se o plugin PicLayer.
Na verdade, estão bem ortorretificadas no Bing sim. É a grade de ruas que não forma ângulos retos. Procure no Google Maps por esta coordenada e compare as imagens: -19.4581084 -44.2503291
Então, o campo de futebol deve ser sim um paralelogramo, tal como é hoje.
Da última vez que perguntei na lista talk-br, ninguém me respondeu (suspeito que ninguém tem certeza), mas eu acho que esses valores estavam certos sim.
Rodovias são planejadas para formar um sistema em que uma rodovia se conecta na outra (exceto no raro caso de rodovias que terminam no nada). No caso, a MG-424 vem de Belo Horizonte e se conecta à BR-040 em Sete Lagoas. Isso só é possível se ela passar por dentro da região urbanizada de Sete Lagoas. Os trechos dentro da cidade não são “vias de trânsito rápido” (como costuma ser numa rodovia), mas fazem parte da rodovia mesmo assim. Outra forma de pensar sobre isso é: se você baixar do OSM tudo aquilo que é rodovia no país, espera encontrar uma falha de continuidade só porque a rodovia vira uma avenida num trecho urbano curto?
Da mesma forma, a MG-238 passa por dentro de Sete Lagoas, provavelmente igual ao seu o traçado no Google Maps. Todos os trechos do traçado (inclusive os que passam dentro da cidade) deveriam ter a tag ref e fazer parte da relação da rodovia (que está faltando; sugiro usar esta como exemplo) para que o mapeamento siga o mesmo estilo (e tenha o mesmo significado) de outros lugares no Brasil e no exterior - vejam por exemplo a rodovia federal B 4 na Alemanha se compondo com uma avenida no centro de Hamburgo (vejam que tem nome próprio na tag name e tem um valor baixo em maxspeed) e a estrada A2 incluindo como parte dela a Great Dover Street (uma avenida) no centro de Londres. Vejam também que a presença de ref não garante a renderização (vai depender dos conflitos com outros objetos).
A imagem de satélite do Bing está certa sim, pode ficar tranquilo. Só tem que recolocar a tag ref nos trechos das rodovias que passam por dentro da cidade.
Evidentemente que foi um mal-entendido e / ou uma má explicação.
Eu não quis dizer para apagar a tag ref, mas para deixá-la com um único valor, neste exemplo via http://www.openstreetmap.org/way/279476477 (ver história) deixar ref = “MG-238”, e não tanto valores ref = “MG-234/MG424”
É o primeiro campo de futebol que eu vejo como paralelogramo. Isso me levou a supor que as imagens foram distorcidas.
No entanto, a isenção de responsabilidade “parecem”
Seria matematicamente muuuuuuito improvável duas imagens estarem ortorretificadas erroneamente e com exatamente o mesmo erro. Tanto Google quanto Bing teriam que usar o mesmo modelo de elevação e as mesmas fórmulas para compensar o deslocamento lateral, mas é improvável que compartilhem qualquer dessas coisas.
Quanto a ref com vários valores, o correto é separá-los por ponto e vírgula (ref=MG-XXX;BR-YYY), já que o atributo é multivalorado e a ordem não importa (a rodovia possui duas referências, uma estadual e outra nacional, por exemplo).
Separar com barra, espaço ou outro caracter indica que a ref da rodovia é exatamente o valor completo (e não dois ou mais valores).
Assim que possível vou verificar a correção das tags da MG-238, que pelas informações “passa por dentro” de Sete Lagoas para atingir outras cidades.
Quanto a MG-424 (http://pt.wikipedia.org/wiki/MG-424), acho que a informação estava incorreta, pois o “ponto final” dela é a cidade de Sete Lagoas. Neste caso ela iria até a entrada da cidade, correto?