Boa tarde amigos,
Como vocês têm visto, há um movimento iniciado pelo nosso ex-colaborador Paulo Carvalho incitando os desenvolvedores a compartilhar seus mapas para serem usados por outros projetos e empresas, o que não é permitido. Ele não faz mais parte da Administração do Projeto faz algum tempo, não é responsável por desenvolvimento de mapas, não representa os interesses da nossa comunidade e nem pode falar em nome da Administração.
Ao contrário do que ele diz, o projeto sempre foi transparente e aberto a sugestões, como ele mesmo pôde vivenciar nos meses em que foi membro da ADM. Vale ressaltar que ele foi desligado por não ter condições de conviver em grupo de forma respeitosa e amigável, características primordiais em qualquer comunidade.
Reconhecemos as importantes contribuições do Paulo Carvalho ao código do TSUITE, mas, ao contrário do que ele alardeia, em desrespeito ao trabalho dos demais, o TSUITE não é obra exclusiva dele. Assim como todo o mais no Projeto, o TSUITE resulta do trabalho colaborativo de várias pessoas, muitas vezes com base em ferramentas e idéias anteriores ao TSUITE. Vários colaboradores continuam dando manutenção na ferramenta TSUITE, corrigindo problemas e implementando novas e importantes funcionalidades. Não queremos aqui entrar em picuinhas, pois este nunca foi nem é nosso objetivo, mas recebemos denúncias, que não temos como confirmar ainda, que parte das ferramentas que ele está disponibilizando atualmente são obras derivadas de partes do código do TSUITE, implementadas por outras pessoas e redistribuídas sem autorização e, pior, sem o devido crédito.
Nesse sentido, muitos desenvolvedores estão nos procurando para relatar e denunciar algumas coisas que vêm acontecendo e achamos por bem esclarecer alguns pontos importantes para a nossa comunidade:
1 - O Projeto Tracksource não é OPEN SOURCE, como algumas pessoas têm alardeado, apesar dos termos da licença serem claros. É preciso ter clareza sobre a natureza colaborativa do Projeto Tracksource, sobre as implicações da distribuição do código fonte dos mapas, antes de sair propalando, de forma irresponsável, a ideia de que os desenvolvedores atuais são detentores únicos e exclusivos dos direitos sobre seus mapas e que podem fazer o que bem entendem com eles;
2 - Esta licença foi votada há alguns anos e aprovada pela maioria e não somente pela ADM e portanto TEM de ser respeitada. Nada mudou no que diz respeito às regras da licença. Ela foi criada justamente para garantir que os nossos mapas não sejam usados para outros fins, como pretendem alguns, inclusive o Paulo Carvalho, indo em sentido oposto ao caminho histórico do Projeto, que sempre foi o da distribuição de mapas gratuitos.
3 - O objetivo da adoção da licença foi a proteção do trabalho voluntário, tanto dos desenvolvedores e colaboradores atuais, quanto dos anteriores. Isto garante que os dados levantados sejam de uso exclusivo do Projeto, impedindo que pessoas e/ou empresas obtenham lucro, direta ou indiretamente, com o trabalho dos desenvolvedores. Apesar de ser uma proposta sem fins lucrativos, isso vale também para o OSM, pois historicamente sempre foi entendimento claro entre todos os participantes, de que a distribuição do código fonte dos mapas, mesmo que num projeto gratuito como o OSM, representa risco potencial não só para a gratuidade dos mapas do Projeto Tracksource, mas também à própria continuidade do Projeto. Em tese, não existe garantia alguma de que a base de dados do OSM sempre estará blindada de influências comerciais. Também não existe garantia nenhuma de que, uma vez migrada a base de mapas do Projeto (parcial ou completamente) para o OSM (ou qualquer outra iniciativa semelhante), eventuais alterações feitas na base do OSM possam ser reincorporadas à base do Projeto Tracksource, por questões técnicas, de licença, ou simplesmente de escassez de recursos humanos. É irresponsável propalar a ideia de migração para o OSM sem apresentar claramente à comunidade, de forma clara, objetiva e honesta, todos os prós e contras.
4 - Nada mudou no Projeto e a ADM tomará as medidas que achar cabíveis para proteger o patrimônio do Projeto, que são os dados levantados pelos desenvolvedores e usuários, garantindo sempre a distribuição gratuita dos mapas e a blindagem a interesses comerciais;
5 - Os desenvolvedores que não concordam com a licença devem deixar o Projeto, liberando os mapas trabalhados para que outro desenvolvedor dê continuidade ao trabalho voluntário. Em hipótese alguma poderá compartilhar, distribuir ou usar de qualquer tecnologia que permita obter o código fonte (mapas no seu estado crú) para qualquer outra finalidade a não ser o uso pelo Projeto. Isso vale principalmente ao conversor que foi disponibilizado nos últimos dias sem o consentimento prévio da comunidade, com o objetivo de “descompilar” os mapas que disponibilizamos, permitindo que estes mapas possam ser repassados a empresas, outros projetos e a terceiros.
6 - Para garantir o respeito ao trabalho e colaborações de milhares de pessoas nos últimos anos, nada mais justo que ADM exclua do Projeto todos aqueles que não agirem de acordo com a licença e transgredirem suas regras.
7 - Como é um projeto voluntário e comunitário, uma ação judicial coletiva da ADM, demais desenvolvedores e usuários poderá ser movida contra qualquer pessoa que faz ou fez parte do Projeto, que descumprir esta regra, amplamente discutida e votada, de forma clara, transparente e democrática.
8 - Ao contrário do que o Paulo Carvalho está divulgando, todo o trabalho feito para o Projeto pertence ao Projeto e não a quem participou na sua composição. Isso inclui códigos-fonte de conversores, compiladores e outras ferramentas desenvolvidas com o objetivo de processar mapas.
Muitos já passaram pelo Projeto, dedicando-se arduamente ao desenvolvimento de mapas com o máximo de qualidade e devemos continuar nesta mesma linha, como um grande time que pensa da mesma forma e tem os mesmos objetivos. Não é justo que, depois de anos de tanto esforço, um ex-colaborador tente colocar tudo a perder, espalhando suspeitas infundadas, tentando colocar outros desenvolvedores contra o Projeto, com objetivos desconhecidos.
Importante: Nada mudou em relação às regras que usamos, tudo continua como sempre foi e será. Um exemplo foi o lançamento dos nossos mapas para a plataforma 7Ways, tão esperada por quem não dispõe de GPS Garmin e gostaria de utilizar os nossos mapas.
Recomendamos a leitura das regras do Projeto, que sempre estiveram disponíveis em nosso site. O link é http://www.tracksource.org.br/index.php/sobre-o-tracksource.html
Não deixem de ler com atenção a Licença Jurídica que resguarda os nossos interesses (de todos os que participam direta ou indiretamente do Projeto).
O endereço é http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/legalcode
Atenciosamente,
Projeto TrackSource