Rodovias estaduais de Minas Gerais

Pessoal,

Concluí a inclusão e ajuste das rodovias estaduais de Minas Gerais, incluindo as frequentemente submencionadas AMG-xxxx (rodovias de acesso) e LMG-xxx (rodovias de ligação local). Em um ou outro lugar, também corrigi o traçado via survey.

Nessas inclusões, eu utilizei, por alto, a seguinte classificação:

  • Rodovias MG-0xx, 1xx, 2xx, 3xx e 4xx: primary (se pavimentada) e tertiary (se não-pavimentada).
  • Rodovias AMG-xxxx e LMG-xxx: secondary (se pavimentada) e tertiary (se não-pavimentada).

No momento não me lembro em qual das propostas de classificação ela se encaixaria.

Isso possibilitou incluir, sobretudo, rodovias no norte de Minas Gerais, que andavam em falta no mapa antes do meu trabalho. Dito isso, gostaria de saber o seguinte: há alguma previsão de quanto demora para as atualizações serem renderizadas nos níveis de zoom mais altos?

Agora vou partir para as rodovias federais no Estado, começando pelas coincidentes (construídas e administradas pelo DER-MG). Sugestões são sempre benvindas!

Espero que façam bom uso das minhas inclusões!

Parece ser uma classificação baseada em nível administrativo. Sugiro que, se possível, pelo menos nas rodovias que você vai mapear agora, você acompanhe a classificação do fluxograma porque muitos se opuseram à classificação administrativa na lista. A melhor forma de você saber rapidamente qual classe atribuir à rodovia é consultando o mapa do BIT. O fluxograma prevê a possibilidade de você não saber detalhes da rodovia (como número de pistas ou presença de acostamento), então o BIT por si só seria suficiente num primeiro momento.

Os níveis mais altos demoram muuuuuito tempo pra atualizar. Não foram atualizados desde novembro do ano passado, quando eu comecei a participar do OSM. Talvez atualizem apenas 1x por ano.

Beleza, vou levar em conta o fluxograma a partir de agora. Obrigado por sanar minha dúvida!

Segundo a documentação que eu vi, mas não lembro onde fica, não demora tanto assim. Mas há um truque para forçar a renderização: adicione um /dirty na url do tile que você quer que seja refeito e acesse esse endereço. Por exemplo:

http://c.tile.openstreetmap.org/9/193/280.png

vira

http://c.tile.openstreetmap.org/9/193/280.png/dirty

O servidor retorna um “Tile submitted for rendering” e depois de um tempo os tiles serão refeitos. Mas tem que limpar o cache do navegador (ou dar um Ctrl-Shift-R no Firefox para limpar o somente o cache do openstreetmap.org) para ver os resultados. Às vezes demora, mas normalmente é rápido.

Além disso, não precisa sair marcando todos tiles, pois o servidor também vai renderizar os vizinhos automaticamente, incluindo em níveis de zoom vizinhos. E também não vão fazer um script pra sair marcando todos tiles, pois não é necessário e só vai servir para ocupar os servidores (e eles podem banir seu IP).

Bastou eu falar que levava muito tempo que as minhas atualizações foram aplicadas. Mas não fiz nada. Me pergunto se o /dirty funcionaria para os níveis mais altos também, você chegou a testar?

Ah, uma dica simples para obter essas URLs é clicar com o botão direito sobre a quadrícula (tile) e copiar o link.

Eu “dei um dirty” em alguns lugares de MG, mas acho que você mexe mais no RS, não é? Então não fui eu :slight_smile:

Eu sei que a partir do zoom 5 funciona. Do 4 pra baixo, só testando. Mas deve ter um limite, já que deve ser mais trabalhoso renderizar esses tiles. Além disso, dificilmente são feitas edições que tenham algum impacto nesses zooms baixos.

No maior zoom (18) a minha experiência é que demora um pouco mais para renderizar depois do /dirty, mas funciona.

Vítor, isto é muito legal, mas vamos com calma aqui.

Eu passei por uma das rodovias que você mapeou em Sacramento que não ligava nada a nada (AMG725) (eu que liguei ela com algumas ruas que identifiquei pelas mapas do IBGE).

Também não ficou claro para mim como você concluiu que esta particular rodovia era a AMG725. É bem verdade que é uma rodovia pavimentada, mas ela termina tão abruptamente numa fazenda que achei estranho. Nada impede que seja uma rodovia particular dentro de uma fazenda.

Posso sugerir que você reveja esses mapeamentos e coloque um note ou note:pt explicando suas conclusões, especialmente nos casos que não são tão óbvios?

Gerald,

Posso sim, aliás, sempre que encontro alguma incongruência tenho revisto minhas adições. Em breve devo terminar a revisão das BRs sob administração estadual (BR/MGC-xxx) e irei revisar as AMG. Quando eu as fazia, me orientava apenas pelos documentos do DER, mas depois vim a notar que as AMGs e LMGs estão contidas no mapa oficial no site do DER-MG, só que sem identificação, ao contrário das MGs e BRs.

Aliás, uma rodovia que me deu muita dor de cabeça foi a BR-146 entre São João Batista do Glória e Vargem Alegre, pois há pouquíssimas indicações do seu traçado e as informações de distância na tabela do DER-MG não parecem bater com a realidade…

Pois é, eu percebi que este lado está muito incompleto nos mapas. Também tenho dificuldade em identificar. Acho que merece uma ida in loco com GPS para mapear esta área corretamente ;).

Não sei o que vocês estão usando, mas eu tenho usado o OSMTracker para Android, é bem fácil de usar. Dá pra fazer upload direto dos tracklogs (geralmente não faço, mas muitos fazem) ou exportar como GPX e editar no JOSM para dar uma melhorada antes de submeter. A vantagem de editar antes de submeter é poder mapear várias coisas ao mesmo tempo, classificá-las, remover partes em que o sinal do GPS foi ruim e causou distorções no traçado, revisar anotações. Usei ele para mapear a pé esse parque (após várias visitas): http://www.openstreetmap.org/?box=yes&bbox=-51.23756%2C-30.06379%2C-51.22954%2C-30.04797

No Android eu tenho perefrido usar o Oruxmaps pois eu posso visualizar os diversos mapas diretamete em cima do meu tracklog. Eu sempre dou uma olhada no tracklong antes de submeter ao OSM para evitar surpresas. Uma outra coisa importante é submeter os tracklogs identificados. Assim, quem baixa os tracklogs no JOSM pode ver a data e saber do que se trata. Há casos de rodovias duplicadas recentemente onde há tracklogs para os quais não é possível determinar se foram feitos antes ou depois da duplicação.

Eu uso o Oruxmaps bastante para visualização do mapa, principalmente porque ele faz cache. Pra fazer tracklogs, acho que está ok, exceto para trajetos a pé. Ele não registra todos os pontos (foi feito para ser assim, para produzir um tracklog mais limpo) e com isso o traçado não fica tão detalhado. Para trajetos de carro está mais que bom, embora o OSMTracker ainda tenha a vantagem de permitir adicionar comentários sobre certos pontos, já classificá-los com alguns elementos padrões do OSM, e permite até fazer audio mapping e photo mapping.

Outra razão pela qual eu acabo usando muito o Oruxmaps é que posso colocar os mapas do OSM offline junto com os mapas do Tracksource e posso mudar de um para outro num único clique. Os mapas do Tracksource são muitíssimo mais completos que os do OSM, especialmente no tocante a estradas de terra e trilhas off-road. Em tempo: não copio nada do Tracksource para o OSM. Apenas uso do Tracksource para planejar passeios, depois faço o upload dos meus próprios tracklogs para o OSM. Aliás, os meus tracklogs não vem do Oruxmaps, eu coleto em separado do meu GPS TomTom One que tem uma ótima sensibilidade.

Legal! Eu comecei a usar o mapa do TrackSource com o Navitel, mas no meu bairro havia alguns erros no mapa, daí no fim acabei desistindo e optando pela liberdade de longo-prazo do OpenStreetMap. Pena que há restrições legais com a licença dos dados do TrackSource, provavelmente seria a nossa melhor fonte.

Pessoal, para quem quiser colaborar com o mapa de rodovias estaduais mineiras adicionei a página ao WikiProject Brazil: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/MG/Rodovias_Estaduais

Abraços!