Estou usando o org2osm em uma máquina virtual Debian. Aumentei a memória de 1GB para 4GB, e 2 núcleos de um Core i7. Mesmo assim não consigo filtrar o arquivo DEINFO_EDIFICACAO.shp (538M). O script retorna “Morto”.
Cada tentativa leva de 30 a 45 min.
Poderia dizer quais as características da máquina em que consegue aplicar o filtro e gerar arquivos menores?
Caso esta informação já esteja disponível, gostaria de saber como acessá-la, e se poderá ser considerada de domínio público e sem restrições de reutilização.
Abri o GEOLOG e realmente a projeção 2 foi a que mais se aproximou, ainda que com um certo erro. Não tinha lido o fórum com calma, desculpe por ter insistido no 4618.
Minha idéia é, a partir do shapefile, gerar um script em python no QGIS que:
Escolhe um segmento;
Gera uma duplicata a 5 metros do original;
Encurta nas duas pontas em 5 metros;
Coloca as tags adequadas para a faixa de endereço.
Ao pegar uma tarefa, a pessoa escolhe uma rua, abre os dados gerados pelo script acima, verifica e sobe.
Tenho que descobrir como encurtar os segmentos, não sei se existe uma função para isso.
Veja a minha pergunta http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=26814. Eu acho que de fato a projeção 2 é perfeita, e o problema é que as imagens do Bing não estão muito bem alinhadas. Mas é preciso confirmar essa hipótese.
Como você vai decidir qual lado é o lado par e qual é o impar, e qual extremo do segmento é o inicial e qual é o final?
Eu acho que o encurtamento tem que ser um pouco maior que o deslocamento, para que os 4 segmentos da quadra não se sobreponham.
pmsp:building_id
building:
area :
changeset: SMDU - PMSP
O Augusto S me perguntou se valeria a pena manter a identificação pmsp:building_id. Como não sabemos nada sobre a política de TAGs da Prefeitura vejo duas saídas:
Aguardar por uma resposta a um questionamento formal à Prefeitura. Supondo que a resposta seja dada pela área técnica.
Abandonar o ID
O Vitor George abriu uma linha de trabalho que precisará desse resultado.
Estava aguardando a resposta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano da PMSP.
O destaque é meu:
Resposta: Prezado XYZ, os dados do Mapa Digital da Cidade são disponibilizados publicamente e podem ser utilizados livremente. Porém, eles não são juridicamente de domínio público. A normatização do seu uso foi estabelecida no Decreto nº 50.736, de 15 de julho de 2009. Caso pretenda utilizar o MDC como base de um projeto e não apenas como fonte de consulta, é necessário firmar um acordo de cooperação. Para isso, é necessário procurar o Deinfo – Departamento de Produção e Análise de Informação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Atenciosamente, Weber Sutti Chefe de Gabinete SMDU - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - Prefeitura de São Paulo Edifício Martinelli | Rua São Bento, 405 | 18º andar | Centro | CEP 01011-100 | São Paulo | SP T 3113.7751 | 7752 | F 3113.7758
No portal da SMDU, onde os dados são disponibilizados, pode-se ler:
Dados Abertos
Este é o espaço onde pode ser feito o download das bases de dados estatísticos e geoespaciais da Prefeitura da Cidade de São Paulo. O formato aberto dos arquivos permite sua reutilização em diversos aplicativos digitais.
Entendo que o Decreto não trata da licença sobre os dados e é omisso sobre a forma de utilização por terceiros. O portal, por sua vez, induz a idéia de que os dados estão disponíveis sem qualquer restrição ou ônus.
Acredito que a resposta da SMDU reverte a permissão já recebida pelo Vitor George e divulgada no Wiki.
Se alguém tiver um contato direto na SMDU pode ser mais rápido do que a interação por email.
Existe algum precedente de convênio formal no Brasil para citar?
Se for possível telefonar para essa pessoa da prefeitura, ou, melhor ainda, ir falar com ela pessoalmente, eu acho que a coisa tem chances muito maiores de ir para frente.
Aguardo resposta do DEINFO sobre a possibilidade de uso dos dados geospaciais.
Informaram sobre a necessidade de fazer um convênio para permitir o uso. Se este requisito for obrigatório talvez seja necessário solicitar ajuda a OpenStreetMap Foundation.
Desculpem a demora, mas tive alguns problemas desde a última vez:
1 - Notebook pifou e perdi todas as máquinas virtuais e dados que estava preparando para importação.
2 - Computador pifou.
3 - A última consulta junto a prefeitura dizia que liberariam os dados nos termos em que pedi mas tinha que ser em meu nome.
Acredito que não temos uma ONG e achei que seria demais para um usuário.
4 - Em outra linha de discussão informei que havia solicitado os dados de CEP. Nunca responderam se o copy/paste manual seria proibido.
Voltei a editar e o projeto de carregar os prédios de São Paulo agora voltou ao radar.
O que faltou desde a última vez:
Escrever o procedimento, projeção, camada de imagens (Bing/Mapbox) e scripts utilizados para baixar e filtrar os dados.
Na discussão sobre alinhamento verificou-se que o Mapbox estava melhor do que o Bing.
– Ninguém parece saber qual era o melhor
– No teste de importação que fiz no bairro do Butantã não me lembro se usei Bing ou Mapbox.
Concordar sobre quais tags usar.
O que melhorou:
A conversão dos dados shapefile para osm não resultou em erros como em 2014.
– Se não me engano, antes era necessário utilizar o menu de “mais ferramentas” e a opção “adicionar nó nas intersecções”.
– Talvez o script ogr2osm tenha sido melhorado desde então.
O meu notebook, com máquinas virtuais, consegue fatiar o arquivo da prefeitura em alguns minutos.
Faltou falar sobre as contas de importação:
Criei uma conta para importação mas não sei se deveríamos propor um modelo ( pmsp_import_user ).
Faltou decidir sobre as TAGs:
Acho que preservar apenas a altura é o suficiente.
— Fiz um teste informando a altura de edifício e casas e o site http://osmbuildings.org já mostra uma boa diferença.
Passado um tempo não imagino utilidade para as outras tags.
Faltou falar sobre mapear telhado ou toda a área da casa:
Bem… os dados da Prefeitura em alguns casos consideram toda a área do imóvel.
Francamente, me parece mais exequível se deixarmos apenas os casos gritantes para edição manual, isto é, casa a casa.
Faltou falar sobre incorporar o nome da rua na descrição das casas e prédios.
Na importação de NY isso foi feito.
Faltou decidir sobre o alinhamento da projeção com Bing/Mapbox
Considerando que:
— Já existem ruas traçadas
— Devem existir regiões com ruas traçadas utilizando as duas camadas
Ao extrapolar para a cidade inteira teremos que ajustar manualmente, caso a caso, os dados. Me parece que a projeção utilizada no org2osm servirá
apenas para ajudar no posicionamento inicial.
A projeção do MapBox parece ser a melhor alinhada com os dados da Prefeitura filtrados com a projeção recomendada anteriormente.
Bem, são esses os temas e dúvidas que surgiram desde que voltei a pensar sobre o projeto.
Qual foi a resposta deles? Estranho que tenham pedido que seja em seu nome. Talvez possamos entrar com recurso, usando como precedente outras bases da prefeitura em que só pediram a atribuição.
A página do wiki tem poucas informações sobre o assunto, seria bom atualizar com o link pros dados, resposta da prefeitura e como vai processar os dados para a importação.
Fiz uma solicitação mais formal do que a Iana Chan e a resposta foi diferente da que ela obteve.
Não negaram o uso, apenas disseram que precisavam associar ao nome de alguém do projeto. Como me identifiquei como membro do projeto e fiz o questionamento eles queriam citar o meu nome.
Acredito que se alguém da OpenStreetMap Foundation fizesse a solicitação também conseguiria uma resposta positiva.